Esportes

Adeus ao ídolo

Ex-meia do Flamengo, Adílio, Morre aos 68 Anos

Ídolo Rubro-Negro Estava Internado para Tratamento de Câncer no Pâncreas

Por Redação com Folhapress 05/08/2024 14h02
Ex-meia do Flamengo, Adílio, Morre aos 68 Anos
Foto: Divulgação / Flamengo

Nesta segunda-feira (5), faleceu aos 68 anos Adílio, ex-meio-campista do Flamengo. Ele estava internado desde julho em um hospital na Freguesia, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, para tratar um câncer no pâncreas.

A morte foi confirmada pelo Flamengo em suas redes sociais. "Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito", escreveu o clube.

Carreira e Legado


Adílio de Oliveira Gonçalves nasceu e cresceu perto da sede do Flamengo, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Desde jovem, destacou-se no futebol de várzea, ganhando o apelido de Pelé. Entrou para o Flamengo aos 11 anos, incentivado pelo amigo Júlio César, e se tornou profissional em 1975, junto com Tita e Andrade.

Nos anos 1970 e 1980, Adílio foi parte fundamental da maior geração da história do Flamengo, conquistando a Libertadores (1981), o Mundial de Clubes (1981), três Campeonatos Brasileiros (1980, 1982, 1983) e quatro Campeonatos Cariocas (1978, 1979, 1981). Adílio era conhecido por sua visão de jogo e habilidade nos passes.

Grandes Conquistas


Em 1981, o Flamengo teve um ano memorável, vencendo a Libertadores, o Carioca e o Mundial em apenas 21 dias. Durante a Libertadores, Adílio sofreu uma cotovelada que o tirou de campo, mas três dias depois, na finalíssima, a equipe se vingou e conquistou o título. Na final do Campeonato Brasileiro de 1983, Adílio brilhou ao marcar um gol na despedida de Zico, sendo ovacionado pela torcida.

Reconhecimento e Últimos Anos


Adílio é o terceiro jogador com mais partidas pelo Flamengo, com 617 jogos. Em 2019, ganhou um busto de bronze na sede da Gávea. Após deixar o Flamengo, Adílio teve passagens por vários clubes e até jogou futsal, conquistando a Copa do Mundo de Futsal em 1989.

Mesmo depois de se aposentar, Adílio continuou ligado ao futebol, treinando equipes menores e trabalhando nas divisões de base do Flamengo. Em 2020, enfrentou problemas de saúde e voltou ao hospital este ano, onde estava tratando o câncer no pâncreas.

A trajetória de Adílio é um testemunho de sua paixão pelo futebol e dedicação ao Flamengo, deixando um legado eterno no coração dos torcedores rubro-negros.

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