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Como será o nosso amanhã?

04/01/2022 08h08
Como será o nosso amanhã?

Incerteza... Ansiedade... Medo...

Estamos vivendo a maior catástrofe contemporânea. Quem imaginou dias, semanas e meses tão angustiantes? O coronavírus assustou e paralisou o planeta. Não escolheu comandantes nem comandados, soberanos nem súditos. A COVID-19 desafiou a tecnologia e a ciência. Não evidenciou o Ter, o Ser nem o Poder. Não distinguiu raça, religião, classe social, enfim, etnias. Igualou a humanidade.

O vírus dizimou e continua ceifando incontáveis vidas, em todo o mundo.

Quantas pessoas se achavam autossuficientes! Intocáveis! O coronavírus derrubou esse conceito: todos nós precisamos de ajuda. Todos nós somos vulneráveis.

Estamos em distanciamento social; entretanto, não há barreira física para o amor! Aproveitemos os meios digitais para demonstrarmos nosso afeto aos nossos entes queridos!

Como será o nosso amanhã? Que aprendizado ficará com os sobreviventes? Vislumbro um mundo mais humilde, menos egoísta, mais solidário, menos arrogante, mais tolerante... A humanidade ficará mais consciente de sua fragilidade e de quanto a vida é efêmera.

As pessoas valorizarão mais a família, os amigos, os encontros sociais. Sim, valorizarão muito mais os afagos físicos: o toque, o calor, o cheio, enfim, o aperto de um abraço daqueles que nós amamos.

Vislumbro um sistema de saúde, em todo o mundo, mais fortalecido! Os hospitais estarão mais equipados e com mais leitos. Os profissionais de saúde serão mais valorizados. As verbas para as pesquisas serão priorizadas!

Os países tentarão se tornar autônomos, menos dependentes das importações, o que refletirá em mais indústrias e menos desemprego.

A humanidade sairá mais fortalecida!

O mundo precisou parar, empobrecer, encolher para as pessoas crescerem espiritualmente.

Preocupam-me as sequelas daqueles que perderam seus entes queridos ou seus sustentos! Esses traumas poderão se manifestar em desvios de comportamento, transtornos psicológicos, e até levar as criaturas ao suicídio. As vítimas necessitarão de assistência médica e psicológica.

Enquanto a tempestade não passar, aprendamos a sobreviver nela. E, se você não entendeu ainda o que estamos passando, mergulhe na sabedoria de Clarice Lispector: “Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”.

Que Deus nos proteja. Como será o nosso amanhã?

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