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Petrobras reajusta preços para as distribuidoras
Senado aprova projeto que cria fundo para conter alta na da gasolina, diesel e gás de cozinha
A Petrobras anunciou hoje (10), no Rio de Janeiro, reajustes de preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras a partir de amanhã (11) após 57 dias sem aumento. O preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,44 por litro”, informou o comunicado da empresa.
Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras subirá de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. “Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,81 por litro”, diz a nota.
Gás
Para o GLP [gás liquefeito de petróleo], de acordo com a empresa, o último ajuste de preços vigorou a partir de 9 de outubro do ano passado. A partir de amanhã, o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras, subirá de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.
AUXÍLIO - O plenário do Senado aprovou nesta quinta (10), por 61 votos a 8, o PL (Projeto de Lei) nº 1.472, que cria um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis (CEP Combustíveis) e amplia o programa Auxílio Gás. A proposta segue agora para a Câmara. O projeto também cria um auxílio-gasolina para motoboys, taxistas, motoristas de aplicativos e condutores de pequenas embarcações.
Juntamente com o PLP (Projeto de Lei Complementar) nº 11, que trata do valor do ICMS e pode ser votado ainda nesta quinta-feira, o PL nº 1.472 faz parte de um "pacote" de medidas que buscam segurar os preços dos combustíveis, em meio à disparada dos custos com a guerra entre Ucrânia e Rússia.
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