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Favoritos, candidatos e zebras: quem é quem no Mundial de Esportes Aquáticos

principais esperanças de medalha da natação com Bruno Fratus, Nicholas Santos, João Gomes e Fernando Scheffer

Por Com ge 17/06/2022 12h12
Favoritos, candidatos e zebras: quem é quem no Mundial de Esportes Aquáticos
Fernando Scheffer comemora medalha de bronze nos 200m livre nas Olimpíadas - Foto: Sátiro Sodré/CBDA

Depois de conquistar duas medalhas nas Olimpíadas de Tóquio, a natação em piscina do Brasil está completa para disputar o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, que começa nesta sexta-feira, em Budapeste, na Hungria. As principais chances de medalha do país estão com Bruno Fratus, nos 50m livre, Nicholas Santos, 50m borboleta, e João Gomes, 50m peito.

Depois de ficar sem ir ao pódio por 15 anos, entre 1994 e 2009, o Brasil já enfileirou seis Campeonatos Mundiais indo ao pódio e, ao que tudo indica, o país vai voltar com medalha da competição deste ano. O ge elencou as principais possibilidades do Brasil na competição.

Bruno Fratus (50m livre) - medalhista de bronze nas Olimpíadas de Tóquio e presente no pódio nas últimas três edições da competição (bronze em 2015 e prata 2017/19), Bruno chega mais uma vez como favorito ao pódio. Terceiro colocado do ranking mundial de 2022 (fez 21s49 para ganhar a etapa de Barcelona do Circuito Mare Nostrum), está atrás apenas dos americanos Caeleb Dressel (campeão olímpico) e Michael Andrew.

Nicholas Santos (50m borboleta)
- aos 42 anos, chega ao Mundial como favorito nos 50m borboleta, prova em que é o atual campeão em piscina curta e que foi ao pódio nos últimos três Mundiais em piscina longa (prata em 2015 e 2017 e bronze em 2019). Tem dos dois melhores tempos do ano entre os nadadores que vão estar no Mundial (22s73 no Troféu Brasil e 22s83 no Circuito Mare Nostrum).

João Gomes (50m peito)- medalhista de prata em 2017 e bronze em 2019 no Campeonato Mundial, chega como um dos favoritos ao pódio mais uma vez. É o quarto colocado do ranking mundial de 2022, com o tempo 22s62 feito no Troféu Brasil e conquistou três medalhas no Circuito Mare Nostrum.

Candidatos ao pódio


Fernando Scheffer( 200m livre)
: medalhista de bronze nas Olimpíadas de Tóquio ano passado, está em 16º no ranking mundial de 2022. Mas, apesar da posição, está sim na briga por medalhas pois seu tempo (1m46s18, feito no Troféu Brasil) é apenas oito décimos mais lento que o líder do ranking. A prova dos 200m livre está muito embolada, com vários candidatos ao pódio, e nenhum super-favorito.

Leonardo de Deus (200m borboleta): sexto colocado nas Olimpíadas de Tóquio, Leonardo de Deus está a caminho do seu sexto Campeonato Mundial e está entre os candidatos ao pódio na prova. O melhor tempo dele desse ano (1m56s18) não o coloca entre os melhores do planeta, mas ao mesmo tempo Leo não focou em nenhuma competição neste semestre, já que estava com a vaga garantida no Mundial. O pódio deve rolar na casa de 1min54s, marca que o brasileiro tem totais condições de fazer.

Podem surpreender

Revezamento 4x200m livre
- o quarteto do Brasil será formado por Fernando Scheffer, Vinicius Assunção, Breno Correia, Murilo Sartori e o time tem totais condições de fazer mais uma final, repetindo os feitos das Olimpíadas de Tóquio e do Mundial de 2019. Para brigar por medalha, os nadadores teriam que, na teoria, melhorar mais de um segundo cada um para que o país chegue nos três primeiros colocados. É difícil? Sim. É impossível? Não.

Revezamento 4x100m livre:
finalista olímpico em Tóquio e no Campeonato Mundial de 2019, o Brasil segue entre as principais equipes do mundo, mas não chega como favorito ao pódio para Budapeste. As marcas individuais do quarteto brasileiro (Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Felipe Ribeiro, Vinicius Assunção) não coloca o time como as três melhores da atualidade, mas com certeza o time estará na final. E, estando na decisão, tudo pode acontecer.

Guilherme Costa (400m livre) - finalista olímpico nos 800m livre, Guilherme Costa vai nadar o Campeonato Mundial nos 400m, 800m, 1500m e também nas águas abertas. A principal chance é nos 400m livre, em que ele foi 11º nas Olimpíadas. No ranking deste ano, é o 18º, mas 10º entre os que estarão no Mundial. Se conseguir nadar para sua melhor marca, na casa de 3m44s, briga pela medalha.

Brigam por semifinais e finais

Velhos nomes:
Gabriel Santos (100m livre e 50m borboleta), Marcelo Chierighini (100m livre), Breno Correia (200m), Vinicius Lanza (100m borboleta), Guilherme Bassetto(50m e 100m costas), Felipe França (50m e 100m peito) e Caio Pumputis(200m peito e 200m medley) têm chances reais de passar à semifinal, entre os 16 melhores. Para serem finalistas, precisam superar bastante as marcas feitas no Troféu Brasil.

Novos nomes: Stephan Steverink (400m medley), Luiz Gustavo Borges(50m livre) estão na melhor fase da carreira e, se nadarem para as melhores marcas da vida brigam até por finais. Matheus Gonche, que esteve nas Olimpíadas, mas também é uma jovem promessa, pode ser semifinalista também dos 100m e 200m borboleta.

Revezamentos:
além dos revezamentos citados (4x100m e 4x200m livre), o Brasil será representando no 4x100m medley masculino (que está mais fraco que nos últimos Mundiais), os revezamentos mistos (4x100m livre e medley) que, se o quarteto nadar perto das melhores marcas, conseguem um lugar na final.

Natação feminina:
o Brasil vai com 11 atletas, sem chances de medalhas, mas com o objetivo de alcançar o maior número de finais e semifinais. Stephanie Balduccini, de só 17 anos, nadará os 100m e 200m livre com boas chances de ser semifinalista e, se conseguir ótimos tempos, pode levar também o 4x100m e 4x200m a brigar por uma final. É o grande nome da natação feminina atualmente. Jheniffer Conceição (50m e 100m peito) também está em grande fase e, se bater o recorde nacional, também briga por uma final. Giovanna Diamante (50m, 100m e 200m borboleta) e Lorrane Ferreira (50m livre) serão semifinalistas se fizerem suas melhores marcas pessoais.

Nas provas mais longas, não há disputa de semifinal, o Brasil está bem representado, com boas chances das nadadoras baterem os recordes nacionais. Mas, chegar na decisão é algo mais complicado. Casos de Gabrielle Roncatto (400m e 800m livre e 400m medley), Vivi Jungblut (800m e 1500m) e Bia Dizzoti (1500m).

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