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Maré vermelha preocupa frequentadores de praia em Boa Viagem

Por Redação com site* 23/02/2024 18h06
Maré vermelha preocupa frequentadores de praia em Boa Viagem

A maré vermelha foi identificada na praia de Boa Viagem, no Recife, nesta terça-feira (20). Esta é a primeira vez que o fenômeno foi identificado este ano na capital pernambucana. Anteriormente, as manchas avermelhadas atingiram as praias de Piedade e Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, e as praias de Maracaípe e Tamandaré, no Litoral Sul.

As análises das amostras de água são feitas pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), que destacou algumas orientações para os banhistas. A água do mar pode apresentar manchas avermelhadas, alaranjadas, amareladas ou acastanhadas, além de um cheiro forte atípico.

“A CPRH continua realizando análises para identificar a espécie da alga e recomenda a população a evitar o banho de mar em locais com água de coloração e odor diferentes”, recomendou.

A maré vermelha é um fenômeno natural que acontece nas águas do mar quando há um crescimento no número de algas que liberam ou não toxinas. A CPRH informou que "os resultados confirmaram que a mancha é uma floração de dinoflagelados, um grupo diversificado e com espécies potencialmente produtoras de toxinas".

O fenômeno pode ser percebido através da superfície da água pelo odor e formação de manchas avermelhadas, alaranjadas, amareladas ou acastanhadas.

A maré vermelha costuma ocorrer quando há elevação da temperatura, salinidade, excesso de nutrientes, entre outros fatores, como a liberação de esgoto doméstico nas praias.

As pessoas que frequentam a praia durante a maré vermelha podem ter sintomas como enjoo, diarreia, irritação e secura nos olhos, além de falta de ar. Não é necessário tomar banho de mar para ser intoxicado pelas substâncias emitidas pelas algas e, por isso, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) recomenda que as pessoas fiquem atentas ao odor e à coloração da água do mar. Se a água estiver vermelha e com cheiro forte, os banhistas devem evitar o banho.

Um balanço divulgado pela pasta mostrou que, até o dia 4 de fevereiro, pelo menos 338 pessoas teriam sido intoxicadas pelo fenômeno nas praias de Maracaípe e Tamandaré.

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