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Humberto Costa assume presidência do PT e diz que sua missão é reeleger Lula em 2026

Na última sexta-feira, o senador Humberto Costa foi nomeado presidente interino do Partido dos Trabalhadores (PT), substituindo Gleisi Hoffmann, que assumirá o cargo de ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais. A mudança ocorre em um momento delicado para o partido, que enfrenta desafios internos e externos, como a queda de popularidade do governo Luiz Inácio Lula da Silva e divisões internas sobre a direção futura do PT.
Durante a cerimônia de transição, Gleisi Hoffmann, que esteve à frente do PT desde 2017, expressou emoção ao deixar a presidência. Ela destacou a importância dos partidos aliados na sustentação do governo no Congresso, mesmo após suas críticas ao Centrão. A transição de liderança no PT ocorre em meio a disputas internas, com diferentes facções defendendo estratégias distintas para o futuro do partido.
O PT enfrenta uma série de desafios. Internamente, o partido está dividido em várias alas, com algumas defendendo uma linha mais à esquerda e outras priorizando o diálogo com diferentes setores da sociedade para superar a polarização política. Externamente, a queda de popularidade do governo Lula é uma preocupação, pois pode impactar as chances do partido nas próximas eleições.
Humberto Costa, que assumiu a presidência interina, afirmou que seu compromisso é liderar um mandato-tampão até que seja realizada a eleição interna do partido. O objetivo é fortalecer a unidade interna e mobilizar os filiados para a disputa eleitoral de 2026. O PT planeja realizar eleições diretas em julho para renovar sua direção nacional, um passo fundamental para consolidar sua estratégia política e reforçar a coesão interna.
A eleição para a liderança do PT tem alguns nomes em destaque. Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, é apontado como o favorito do presidente Lula para assumir a presidência do partido. No entanto, sua candidatura enfrenta resistência dentro de seu próprio grupo político, que vê sua proposta de maior diálogo como uma possível enfraquecimento da postura combativa do PT. Além disso, há uma ala do partido que defende a candidatura de Humberto Costa, embora ele ainda não tenha se manifestado sobre a possibilidade de entrar na disputa.
Outro fator importante na dinâmica do PT é a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que é a tendência majoritária dentro do partido. A decisão de nomear Humberto Costa como presidente interino foi tomada em uma reunião da CNB, sem votação formal na Executiva Nacional. A corrente inclui figuras influentes como Lula, Gleisi Hoffmann, Humberto Costa e Edinho Silva, além de vários ministros do partido. A CNB tem desempenhado um papel fundamental nas decisões estratégicas do PT, especialmente na escolha de lideranças e na formulação de políticas para o futuro do partido.
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