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A partir desta segunda-feira (14)

Escolas públicas iniciam maior mobilização da história para atualizar cadernetas de vacinação de alunos

Por Redação 14/04/2025 16h04
Escolas públicas iniciam maior mobilização da história para atualizar cadernetas de vacinação de alunos

Começa nesta segunda-feira (14) uma ampla mobilização nacional voltada à atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes matriculados na rede pública de ensino. A iniciativa faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE), desenvolvido em parceria pelos Ministérios da Saúde e da Educação, e tem como meta alcançar ao menos 90% dos estudantes com menos de 15 anos até o dia 25 de abril.

A campanha envolve mais de 109 mil escolas públicas em 5.544 municípios brasileiros, o que representa aproximadamente 80% de todas as instituições públicas de ensino do país. Ao todo, cerca de 27,8 milhões de estudantes devem ser alcançados pela ação, que registra o maior nível de adesão desde a criação do programa, em 2007.

Durante a campanha, profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) irão até as escolas aplicar os imunizantes ou acompanhar os alunos em visitas às Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A vacinação será realizada mediante autorização prévia dos pais ou responsáveis, como esclareceu o Ministério da Saúde.

Entre as vacinas disponibilizadas estão:


Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

Febre amarela

DTP (difteria, tétano e coqueluche)

Meningocócica ACWY

HPV

As cadernetas de vacinação dos alunos também serão revisadas para identificar doses em atraso e orientar as famílias quanto à necessidade de regularização do esquema vacinal.

Vacinação escolar como estratégia oficial
A partir deste ano, a imunização nas escolas passa a ser classificada como uma estratégia específica dentro do calendário oficial de vacinação. Com isso, todas as aplicações realizadas nesse contexto deverão ser registradas sob a designação "Vacinação Escolar", o que permitirá um acompanhamento mais preciso dos resultados da iniciativa.

A campanha também contempla instituições com maior vulnerabilidade social: mais de 53 mil escolas com grande parte dos estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família, além de 2.220 escolas localizadas em territórios quilombolas e 1.782 com alunos indígenas matriculados.

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