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Desaprovação ao governo Lula segue alta e supera aprovação, aponta pesquisa Quaest
A nova pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira (17), mostra que a avaliação do governo Lula (PT) permanece estável, com 51% de desaprovação e 46% de aprovação — os mesmos índices registrados em agosto. Os dados indicam uma interrupção na leve recuperação que vinha sendo observada desde julho, após o impacto negativo do chamado “tarifaço de Trump”. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas entre os dias 12 e 14 de setembro, com margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
A diferença entre aprovação e desaprovação continua sendo a menor desde janeiro, quando os índices estavam tecnicamente empatados. O maior descolamento entre os dois indicadores foi registrado em maio, quando a desaprovação atingiu 57% e a aprovação, 40%.
Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, o cenário atual sinaliza um freio na tendência de recuperação da imagem do governo. Ele destaca que a estabilidade observada em setembro marca o fim de um movimento de alta iniciado no meio do ano.
Os recortes por faixa de renda, religião, região, gênero, idade e escolaridade mostram nuances importantes na percepção sobre o governo. Entre eleitores com renda de 2 a 5 salários mínimos, a desaprovação que antes liderava agora está tecnicamente empatada com a aprovação. O mesmo ocorre entre católicos, enquanto entre evangélicos Lula continua sendo mais rejeitado (61% de desaprovação contra 35% de aprovação), embora a diferença seja a menor do ano. No grupo que não votou ou anulou em 2022, a diferença também diminuiu: caiu de 38 pontos em maio para 14 agora.
Regionalmente, o presidente continua com maior apoio no Nordeste, onde 60% aprovam sua gestão. No Sul, ao contrário, a rejeição chega a 60%. No Sudeste, 55% desaprovam o governo, enquanto 41% aprovam. No Centro-Oeste e Norte, os índices são mais equilibrados, mas ainda desfavoráveis ao governo: 52% de desaprovação contra 45% de aprovação.
Na divisão por gênero, as mulheres seguem divididas: 48% aprovam e 48% desaprovam o governo, o que configura um empate técnico. Já entre os homens, a rejeição continua mais alta, com 54%, ante 44% de aprovação.
A avaliação também varia por faixa etária. Entre os mais velhos (60 anos ou mais), voltou a haver empate técnico: 53% aprovam e 45% desaprovam. No grupo de 35 a 59 anos, os índices mostram 51% de desaprovação e 46% de aprovação. Entre os mais jovens (16 a 34 anos), a desaprovação ainda é predominante, com 53%, mas a diferença entre os indicadores vem diminuindo — em março, essa distância era de 31 pontos; agora é de 10.
O nível de escolaridade também influencia a percepção sobre o governo. Entre os que têm até o ensino médio, 55% desaprovam Lula, e 42% aprovam. Essa diferença já foi de 27 pontos em julho e agora está em 13. No grupo com ensino fundamental, 56% aprovam o governo, e 41% desaprovam. Já entre quem tem ensino superior completo, a gestão petista enfrenta sua maior rejeição: 56% desaprovam, enquanto 41% aprovam.
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