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Após denúncias contra a BRK

Câmara de Maceió articula reunião com Arsal para cobrar atuação da BRK Ambiental

Por Redação 09/10/2025 14h02
Câmara de Maceió articula reunião com Arsal para cobrar atuação da BRK Ambiental

Diante das constantes denúncias envolvendo a empresa BRK Ambiental, a Câmara Municipal de Maceió pretende se reunir com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) para obter mais informações sobre a fiscalização realizada pelo órgão. A iniciativa partiu do vereador Zé Márcio Filho e foi prontamente acatada pelo presidente da Casa, Chico Filho.

A BRK, responsável pelos serviços de saneamento básico em Maceió e outros municípios, tem sido alvo de reclamações por cobranças indevidas, obras inacabadas e má prestação de serviços. Apenas em 2025, segundo Zé Márcio Filho, a Arsal já aplicou mais de R$ 30 milhões em multas à concessionária. Para ele, a reunião é essencial para que os vereadores entendam como a agência está atuando diante das irregularidades.

“A situação da BRK é crítica não só em Maceió, mas também nos demais municípios onde opera. As Câmaras têm promovido audiências públicas, mas sem retorno efetivo da empresa. Precisamos entender o que está sendo feito pela Arsal”, afirmou o parlamentar.

O presidente da Câmara, Chico Filho, reforçou a necessidade de união entre os legislativos da Região Metropolitana para pressionar a empresa. Na manhã da última quarta-feira (8), ele reuniu presidentes de Câmaras da região e lançou um manifesto conjunto contra a BRK. Um dia antes, os vereadores de Maceió aprovaram uma Moção de Repúdio contra a concessionária após denúncias de obras inacabadas e cobranças abusivas nas contas de água.

“A Câmara tem recebido diversas demandas da população todos os dias. Esta reunião com a Arsal é mais um passo na tentativa de buscar soluções para os prejuízos causados pela BRK. Vamos acionar o Ministério Público, a OAB e outras instituições para que medidas concretas sejam tomadas”, afirmou Chico Filho.

O vereador Samyr Malta também criticou o modelo de concessão adotado, apontando falhas no planejamento. “Era preciso resolver a falta de água nos municípios antes de firmar um contrato com a BRK. Foi feito o contrário, e agora as famílias estão sofrendo com o descaso”, disse.

A data da reunião com a Arsal ainda será definida, mas os vereadores reforçam que pretendem ampliar o diálogo com órgãos de controle e pressionar por respostas mais efetivas da empresa e das autoridades responsáveis pela concessão.




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