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Homem alega legítima defesa após matar babá a facadas na frente dos filhos em Maceió
Jean Lopes Morais de Souza, preso por assassinar a facadas Inaianne da Costa Silva, de 27 anos, alegou que agiu em legítima defesa ao ser interrogado pela polícia. O crime aconteceu nessa segunda-feira, 13 de outubro, no bairro Santa Lúcia, em Maceió, e ganhou repercussão nacional pela brutalidade e pelas circunstâncias em que ocorreu. A babá foi morta na frente das três crianças que cuidava, filhos do próprio autor do crime.
Inaianne havia sido contratada havia apenas cinco dias pela ex-companheira de Jean, dona da residência onde o assassinato aconteceu. A principal linha de investigação considera que o crime pode ter sido motivado por retaliação, já que o homem estava proibido judicialmente de se aproximar da casa, devido a uma medida protetiva solicitada pela ex.
Durante o depoimento, Jean afirmou que foi até o local com o objetivo de "proteger os filhos" de uma suposta ameaça representada por Inaianne, alegando que a vítima não seria uma pessoa confiável e estaria sendo procurada por criminosos. “Ela já era procurada. Ela não pode andar nem no Village e em vários lugares, que ela já fez muitas coisas erradas na vida. Eu perguntei à minha ex-esposa se ela era confiável para ficar com nossos filhos e ela disse que era uma amiga”, disse o suspeito.
Jean relatou que, ao chegar na casa, comunicou à babá que levaria as crianças embora, mas que ela se recusou a entregá-las. A negativa teria dado início a uma discussão que, segundo ele, evoluiu para agressões físicas. “A partir do momento que ela veio para cima de mim, eu me defendi. Foi tipo legítima defesa, ela partiu para cima de mim. A gente entrou em conflito. Então, em legítima defesa eu me defendi e defendi meus filhos”, declarou.
Segundo a investigação, após ser atingida, Inaianne ainda tentou correr para outro cômodo da casa, onde abraçou uma das crianças antes de ser morta. Todas as três testemunharam o assassinato.
Apesar de alegar que o crime não foi premeditado, Jean chegou à residência a pé, usando capacete e um macacão que cobria todo o corpo. O uso das vestimentas levantou suspeitas de que ele queria evitar ser reconhecido por vizinhos ou câmeras de segurança. Questionado, ele justificou que se vestiu assim para não chamar atenção no bairro.
A polícia segue apurando as circunstâncias do homicídio e colhendo provas para determinar se a versão apresentada por Jean se sustenta ou se o assassinato foi planejado. A Justiça ainda não decidiu sobre a conversão da prisão em preventiva.
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