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Mulher é investigada em Maceió por simular gravidez de gêmeos e desaparecimento

Farsa incluía participação em três chás de bebê, recebimento de presentes e atenção de colegas, além da alegação de que teria perdido os filhos

Por Redação 27/10/2025 12h12
Mulher é investigada em Maceió por simular gravidez de gêmeos e desaparecimento

Uma mulher em Maceió é suspeita de enganar colegas e a empresa onde trabalhava ao simular uma gravidez de gêmeos e inventar um desaparecimento, segundo a Polícia Civil de Alagoas (PCAL).

De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, da Coordenação de Pessoas Desaparecidas, a investigação revelou que a história toda foi inventada pela suspeita, que pode ter tentado aplicar um golpe de estelionato contra a empresa.

A farsa incluía participação em três chás de bebê, recebimento de presentes e atenção de colegas, além da alegação de que teria perdido os filhos. Durante as buscas, a mulher chegou a dizer a familiares e à empresa que estava em repouso após o parto, mas exames confirmaram que ela nunca esteve grávida.

O desaparecimento foi registrado na sexta-feira (24), e no sábado (25) a polícia solicitou quebra de sigilo telefônico. Nenhum hospital, público ou privado, confirmou o atendimento da suposta gestante.

A reviravolta ocorreu quando a mulher foi encontrada e levada ao Hospital da Mulher, em Maceió. Ela afirmou à polícia que havia perdido os bebês e que os restos mortais estavam em potes guardados na bolsa. A cena gerou estranhamento, e o delegado determinou a apreensão dos objetos e do celular da suspeita. Exames posteriores confirmaram que nenhuma gravidez havia ocorrido.

Segundo depoimentos de colegas, a mulher mantinha a encenação há meses, simulando o crescimento da barriga e movimentos dos bebês. O objetivo da farsa teria sido obter vantagens materiais e emocionais, incluindo presentes, fraldas e apoio financeiro.

Com a localização da suspeita, o caso de desaparecimento foi encerrado. A investigação pode ganhar um novo desdobramento caso a empresa decida registrar ocorrência por estelionato.

“O desaparecimento se encerra, mas a conduta dela pode configurar crime de estelionato”, destacou o delegado Ronilson Medeiros.

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