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Retorno do VLT

Obras do VLT no Mutange e Bebedouro começam com previsão de retorno para 2027

Por Redação 13/11/2025 16h04
Obras do VLT no Mutange e Bebedouro começam com previsão de retorno para 2027

As obras para que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) volte a circular pelos bairros do Mutange e Bebedouro, em Maceió, já começaram. Atualmente, os trabalhos estão na fase inicial de terraplanagem, preparando o solo para a futura instalação dos trilhos. O retorno do tráfego está previsto para 2027, após a conclusão de todas as etapas da obra, incluindo a instalação dos trilhos e das tecnologias de monitoramento.

A interrupção da passagem do VLT nesses bairros ocorreu em 2020, após a descoberta de afundamentos no solo que afetaram cinco regiões da capital. Em 2024, técnicos da Defesa Civil de Maceió, liderados pelo coordenador-geral Abelardo Nobre, visitaram o Japão e o Railroad Technical Research Institute, com o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo (MLIT), para conhecer práticas internacionais de gerenciamento de emergência ferroviária e tecnologias de mitigação de riscos.

Com base nos estudos e recomendações da Defesa Civil, as principais medidas de segurança para o retorno do VLT incluem:

Realização das obras de estabilização e contenção da encosta do Mutange, mitigando o risco de movimento de massa;

Equipamento dos trilhos na Avenida Major Cícero de Góes Monteiro com tecnologias de monitoramento em tempo real, capazes de detectar alterações na geometria e deformações nos dormentes;

Continuidade do preenchimento das cavidades 20/21, 27, 15 e outras, com destaque que as cavidades 27 e 15 já foram completamente preenchidas;

Monitoramento contínuo do trecho da linha férrea localizado na Av. Major Cícero de Góes Monteiro, entre o antigo Colégio Bom Conselho e a ladeira da Gruta do Padre Cícero, independentemente da operação do VLT. O retorno do VLT será feito somente após o cumprimento de todas as normas de segurança e recomendações da Defesa Civil. O uso do trecho afetado será temporário, apenas para a passagem do trem, sem construções permanentes de paradas nos bairros impactados.

“O uso do local será momentâneo, apenas pelo tempo de passagem do trem. A política do desastre não permite construções permanentes na região”, explicou Abelardo Nobre. O sistema de monitoramento que será implementado utilizará tecnologia de ponta, garantindo vigilância contínua e segurança total para a operação do VLT.



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