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Prisão foi mantida

Bolsonaro afirma ter tido surto durante audiência de custódia e nega tentativa de fuga

Ex-presidente segue preso preventivamente em Brasília; audiência por videoconferência manteve decisão do ministro Alexandre de Moraes

Por Redação com agências 24/11/2025 12h12
Bolsonaro afirma ter tido surto durante audiência de custódia e nega tentativa de fuga

Durante audiência de custódia realizada no início da tarde deste domingo (23), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ter sofrido um surto e negou qualquer intenção de fuga. A declaração foi feita por videoconferência a um juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo. Segundo relatos repassados à CNN, Bolsonaro disse acreditar que o episódio teria sido provocado por medicamentos.

Investigadores que acompanham o caso relataram que o ex-presidente apresentava sinais de abatimento no momento da audiência. Ainda assim, após a oitiva, a prisão preventiva foi mantida e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ata da audiência deve ser divulgada após a conclusão dos trâmites formais.

Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde sábado (22), quando teve sua prisão preventiva decretada por Moraes. Ele já cumpria prisão domiciliar desde agosto, mas foi detido após a PF identificar uma tentativa de violação da tornozeleira eletrônica, supostamente feita com o uso de um ferro de solda. O pedido de conversão da prisão domiciliar para preventiva foi feito pela Polícia Federal, com aval da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na audiência, o juiz analisou se a prisão cumpriu os critérios legais e se haveria necessidade de alterar as medidas. Bolsonaro respondeu a questionamentos sobre eventual impedimento de acesso à defesa, maus-tratos ou irregularidades no procedimento. Participaram também advogados do ex-presidente e um representante do Ministério Público Federal.

Ainda neste domingo, Bolsonaro recebeu autorização para visita de sua esposa, Michelle Bolsonaro, no período das 15h às 17h. Enquanto isso, a investigação que motivou a prisão preventiva segue sob sigilo no STF, e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.

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