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Ministro anuncia retomada da revitalização da orla de Maceió

Por Tamara Albuquerque 06/03/2022 14h02
Ministro anuncia retomada da revitalização da orla de Maceió



Gilson Machado Neto cita investimentos de R$ 155,3 milhões em Alagoas em obras de infraestrutura turística



05/03/2022 07h07 - Atualizado em 05/03/2022 07h07



Agencia BrasilMInistro Machado Neto visita Alagoas nesta segunda-feira, 7, para reinaugurar Igreja Matriz de Coqueiro Seco

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, anuncia a retomada das obras de infraestrutura da orla de Maceió, na praia da Avenida, e a revitalização das praias de Pajuçara até a orla de Cruz das Almas. Os projetos foram estabelecidos em gestões passadas e não avançaram, mas serão retomados, segundo garante o ministro. Machado Neto diz que já estão em andamento, em Alagoas, 130 obras com contratos vigentes e, desde 2019, já foram liberados R$ 155,3 milhões para obras de infraestrutura turísticas financiadas com recursos federais no setor.

Em termos de aporte financeiro, também foram investidos no estado mais de R$ 31 milhões, desde 2019, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que resultaram, por exemplo, na concretização da restauração da Igreja Matriz de Coqueiro Seco, que será inaugurada nesta próxima segunda-feira, 7.

Em entrevista ao EXTRA, o ministro confirmou sua vinda ao estado para a cerimônia de reinauguração da Igreja Matriz e falou sobre outros temas.

Na percepção do ministro, Alagoas é o estado com maior potencial turístico da América Latina. “Nada se compara as praias de águas cristalinas de Alagoas. O estado reúne atrativos nos mais diferentes segmentos de turismo, para todos os gostos. Eu me considero um ‘alambucano’, sou pernambucano, mas meu coração também é alagoano. No Ministério do Turismo, estamos dedicados a elevar o turismo do estado à altura da grandeza do povo alagoano”, comentou.

Quando questionado sobre os rumos do turismo no Brasil no pós-pandemia, o ministro respondeu que o Brasil é o país que apresenta maior potencial de crescimento no turismo nesta fase, já que existe a tendência de o turista procurar cada vez mais por destinos de natureza. “Tive acesso a um dado do Google que mostra que antes da pandemia, 10 a cada 100 buscas eram sobre turismo de natureza. Depois do início da pandemia esse número saltou para 54. Isso só nos mostra como podemos crescer neste segmento e que ainda estamos muito distantes de todo o nosso potencial”, afirmou.

Segundo Machado Neto, o mercado interno no Brasil é muito forte para o turismo, que contabilizou cerca de 95 milhões de viagens em 2019. A forma de ampliar a atividade, aumentando a sua capacidade de geração de emprego e renda, na avaliação do ministro, seria: " 1) Aumento da conectividade - lançamos em 2021 o projeto destinos Turísticos Inteligentes que tem em um dos seus eixos a conectividade, com a Câmara Turismo 4.0; 2) Infraestrutura - encerramos 2021 com a entrega de mais de 760 obras no país; 3) Qualificação – capacitamos, só em 2021, 34 mil alunos com cerca de 100 cursos gratuitos ofertados; e 4) Promoção – lançamos várias campanhas, entre elas uma voltada ao Turismo de Natureza, além do repasse de R$ 8 milhões para as secretarias estaduais de Turismo divulgarem os destinos e atrativos turísticos internamente", pontuou.

Pandemia e endemia

A possibilidade de transformar a pandemia da covid-19 em endemia, que está em estudo pelo governo federal, não reduz a preocupação com os impactos da doença na economia brasileira, especialmente no segmento do turismo. Sem dúvida, a covid-19 foi e continua sendo um obstáculo para o setor de turismo em todo o mundo, segundo Machado Neto. No entanto, o ministro lembra que o avanço na campanha de vacinação e no número de empreendimentos turísticos que adotam protocolos sanitários previstos no Selo Turismo Responsável sinalizam respostas positivas para o retorno do crescimento da atividade no país.

O Selo é uma iniciativa do Ministério do Turismo que busca estabelecer práticas mais seguras no setor para turistas e trabalhadores, promovendo ambientes mais seguros contra a covid-19. Em todo o país, são quase 31 mil selos emitidos, sendo 2 mil em Alagoas, segundo o ministro.

Machado Neto não quis fazer uma avaliação sobre os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia para o turismo no país. Disse que no momento só pode avaliar os impactos da covid-19. “Em relação ao turismo receptivo, como reflexo da pandemia, as chegadas de turistas internacionais ao Brasil passaram de 6,3 milhões, em 2019, para 2,1 milhões, em 2020. A Argentina continuou sendo o principal país emissor (887,8 mil - cerca de 41% do total), seguida dos Estados Unidos (172,1 mil), Chile (131,1 mil) e Paraguai (122,9 mil)”, informou.

“No cenário internacional, a Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) faz a divulgação do Brasil no exterior e tem promovido uma série de campanhas informando o quanto o Brasil avançou nas campanhas de vacinação, que o Brasil não exige visto para visitação de turistas provenientes de mercados estratégicos (Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá) e que é incomparável quanto a destinos de natureza, além das qualidades do país para receber turistas estrangeiros”.

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