Alagoas
Você não consegue parar de mentir? É doença e tem nome, diz psicólogo
Compoortamento compulsivo pode ser sinal de transtorno psiquiátrico e precisa de tratamento
É comum no dia a dia que o indivíduo recorra a uma mentira ou outra para evitar conversas difíceis, situações constrangedoras, problemas. Porém, mentir nem sempre é um ato desprovido de interesse e a recorrência pode se tornar compulsiva ou patológica. Quando o problema chega neste nível, é considerado pela psicologia
uma doença, denominada mitomania. 1º de abril é popularmente conhecido como Dia da Mentira e o psicólogo Carol Costa explica as consequências deste tipo de comportamento na vida de um mitômano.
“Umacaracterística do mitômano é que ele geralmente não avalia as consequências das histórias falsas ou exageradas que cria. Assim, o ato de mentir se torna um estilo de vida, contribuindo para a criação de mentiras aparentemente inofensivas que, depois, podem se tornar histórias mirabolantes extremamente detalhadas”, afirma o profissional do Hapvida.
Psicólogo Carol Costa: mitômano não mente para obter vantagem - Ascom/Hapvida
Ainda segundo Costa, comportamentos como baixo autoestima, ciúmes, necessidade de chamar a atenção são características que também podem definir um indivíduo mitômano ou pseudo fantástico, que podem ocasionar prejuízos à saúde mental e pode sinal de transtorno psiquiátrico.
Entretanto, o ato de mentir nem sempre é ingênuo e pode se tornar uma prática compulsiva ou até mesmo patológica. O psicólogo do Sistema Hapvida, Carol Costa, explica que a doença, conhecida como mitomania ou pseudologia fantástica, causa prejuízos à saúde mental e pode
ser sinal de transtorno psiquiátrico.
Carol Costa lembra, ainda, que o mentiroso compulsivo não mente para obter qualquer tipo de vantagem e ele nunca acha que está doente. “A pessoa mente simplesmente porque não consegue parar. As histórias contadas são tão lúdicas e convincentes que até ele mesmo acredita em suas mentiras e passa a viver em um mundo de fantasia”, diz.
Diagnóstico e tratamento
Atualmente, a ciência já sabe que a mitomania pode estar relacionada a diversos tipos de transtornos e, por isso, requer tratamento psicológico e psiquiátrico.O psicólogo destaca que alguns dos transtornos mais comuns decorrentes da patologia são os Transtornos de Personalidade, caracterizados como um grupo de doenças em que a pessoa tem um padrão de pensamento e comportamento rígido e mal ajustado, Transtornos de Conduta, identificado principalmente em crianças e adolescentes, e Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), que leva a ideias, pensamentos, imagens ou impulsos persistentes que provocam ansiedade.
“A mitomania é uma doença que não tem diagnóstico definido, mas a investigação começa com a identificação desses comportamentos e os cuidados podem variar da psicoterapia à psiquiatria clínica, sendo necessário, em alguns casos, fazer uso de medicamentos. Em todas as situações, a busca pelo autoconhecimento é fundamental para lidar com as situações que impactam nosso bem-estar e felicidade”, finaliza o profissional de saúde mental.
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