Alagoas
Portaria diminui risco de fraude em placa Mercosul
Estado aderiu ao novo sistema na segunda leva e isso fez placas cinzas continuarem sendo maioria em Alagoas
Com somente três anos de existência no Brasil, as placas Mercosul devem sofrer mudanças agora em 2022. As alterações fazem parte da pressão dos Departamentos de Trânsito e fabricantes do equipamento no Brasil. Mais segurança contra fraude e clonagem, diminuição do valor do cobrado na ponta aos consumidores e retorno da identificação do município de origem do veículo e licitação e retorno do processo de licitação para as empresas que fabricam as placas são os principais pleitos apontados como imprescindíveis para melhor execução do sistema no país. Projeto de Lei nesse sentido já está no Congresso para ser apreciado.
Atualmente, Alagoas possui frota de veículos de mais de 980 mil veículos. Conforme o Departamento de Trânsito de Alagoas (Detran-AL), 51.891 carros estão emplacados com a Mercosul, desde que o estado aderiu o novo modelo, no começo de 2020, o que dá um percentual entre 10% a 15% dos automotores teoricamente mais passíveis de fraude ou clonagem.
Diretor-presidente do Detran-AL, Adrualdo Catão conversou com a reportagem do Em Tempo Notícias e disse que entre as medidas sugeridas pelos Detrans e fabricantes do país para melhorar a segurança das placas Mercosul, o estado coloca como prioridade o retorno das licitações como imprescindível.
“Com o retorno da licitação, os Detrans voltariam a ter mais controle sobre a emissão das placas porque concentraria sua fabricação, assim como diminuiria o valor das placas, que hoje chega a R$ 200, dependendo do estado”, explicou Catão.
Para o diretor-presidente do órgão no estado, apesar de necessárias, as mudanças não devem ocorrer todas de uma vez, tendo em vista que o sistema, com seus problemas, tem pouco menos de três anos, o que, na avaliação dele, requer prudência para não causar ainda mais insegurança e transtornos aos proprietários de veículos em Alagoas e no país.
“Alagoas, por exemplo, começou a operar há dois anos, somente na segunda leva, quando outros estados, como Rio de Janeiro, por exemplo, começaram em 2018. Naquele período, analisamos que havia certa bagunça no processo. Como iniciamos depois, garantimos que só os carros novos – ou os que optam por trocar de placa ou, ainda, os que perderam o equipamento e necessitam de uma nova – precisam mudar da placa cinza para a Mercosul. Dessa forma, ainda há muito o que se aprender com o novo sistema, porque a Portaria 780/2019, do Governo Federal, entrou em vigor sem um período de teste”, analisa Adrualdo Catão.
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