A Polícia Civil indiciou cinco pessoas pelo envolvimento no assassinato do auditor fiscal João Assis Pinto Neto, fato ocorrido em 26 de agosto. Os crimes são homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver

De acordo com a delegada Rosimeire Vieira, responsável pelo caso, diversas testemunhas foram ouvidas e imagens de câmeras de segurança analisadas. A Polícia Civil sustenta que o que motivou o crime foi a investigação sobre as irregularidades no depósito de bebidas da família.

Durante a investigação foram presos os donos do negócio: três irmãos, a mãe deles, e um funcionário. Todos eles já estão no Sistema Prisional. A delegada afirmou que as investigações confirmaram que todos contribuíram, a seu modo, para o desfecho do caso.

“Isso está bem claro nas imagens. Todos estavam na cena do crime e cada um contribuiu de alguma forma para que este resultado fosse atingido. Nas imagens observamos que eles chegam até mesmo a fechar o estabelecimento para que ninguém entre no momento do crime”, pontuou Rosimeire Vieira.

Segundo apuração da polícia, para não levantar suspeitas, o depósito continuou funcionando normalmente no dia seguinte ao crime.

O crime – O auditor fiscal João Assis Neto foi assassinado no dia 26 de agosto e teve o corpo encontrado carbonizado em um trecho da Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes. O carro de João foi encontrado em outra localização, no mesmo bairro.

Ele teria sido morto pelos proprietários de um mercadinho no Tabuleiro do Martins, após descobrir irregularidades no estabelecimento.