Alagoas
Mulher de PM com arma em punho no CEPA teria se suicidado
Família cobra resultado da perícia residuográfica feita em fevereiro das mãos da vítima e do cabo para confirmar versão da morte
Em fevereiro deste ano, a família de Thayanne Kamilla Almeida Melo Freitas, de 27 anos, recebeu a notícia de que a moça tinha tirado a própria vida dentro de seu apartamento, no Condomínio Vivenda do Alto, localizado na Avenida Jorge Montenegro de Barros, na Santa Amélia. Agora, em setembro, seu esposo, que é policial militar, foi flagrado fazendo caminhada com uma arma em punho e colete à prova de balas, dentro do Cepa, em Maceió.
O caso da morte de Thayanne volta à discussão, já que a família a e amigos ainda estão sem entender os motivos para o possível suicídio. Peritos da Polícia Científica fizeram levantamentos no local e coletaram material residuográfico nas mãos de Thayanne e de seu esposo. Contudo, já se passaram sete meses e o caso ainda não teve desfecho, pois a máquina que analisa esses dados estaria quebrada.

No dia da ocorrência, a Polícia Militar esteve no local, assim com o Samu, que só constatou o óbito. A vítima apresentava uma lesão por arma de fogo na região frontal esquerda (ela era destra) e morreu antes de receber atendimento médico.
Segundo relatos de moradores do Condomínio Vivenda do Alto, o policial estava bastante transtornado com a morte da esposa e chegou a dar uma cabeçada na parede desmaiando na frente de todos. "Foi uma cabeçada muito forte, ele parecia louco, muito desesperado", disse um morador que não quis ser identificado.
DÚVIDAS - Extrovertida, pessoas próximas da vítima afirmam que ela não dava sinais de que cometeria tal ato. Mas, a advogada da família, Vanessa Correia, relata que a jovem enfrentava silenciosamente um processo de separação.

“No dia da morte, a reação do esposo de Thayanne foi procurar a tia, que a criou para informar que eles estavam se separando. Ninguém da família sabia da separação, trazendo muita inquietação. As redes sociais dela não apontam nenhum indicativo de que o casal estivesse em crise, já que a última postagem dela foi sobre uma viagem feita pouco antes pelos dois".
"A cerimônia de casamento foi cinematográfica, e de repente ela acabar com a própria vida de forma abrupta?”, questiona a representante legal da família de Thay, como era chamada.
No dia da morte, Thay tinha encerrado uma conversa por telefone com uma amiga às 11h53 e sua morte foi constatada dez minutos depois. “A família quer a verdade, não quer que fiquem dúvidas. Ela conversava com uma amiga ao telefone, encerrou a chamada às 11h53 e ao meio-dia o esposo dela ligou para família avisando que ela tinha se matado. Após a situação, todo mundo passou a se questionar", afirmou.
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