Alagoas

CRIME BRUTAL

Preso padrasto de criança vítima de queimaduras

O agressor possui apenas 22 anos e é acusado de queimar e abusar sexualmente do enteado

Por Redação com sites 21/10/2022 14h02 - Atualizado em 21/10/2022 15h03
Preso padrasto de criança vítima de queimaduras

O padrasto do menino de dois anos – que foi internado após sofrer graves queimaduras na segunda-feira (17) – foi preso, na manhã desta sexta-feira (21), por agentes da Polícia Civil de Alagoas. O acusado de 22 anos, estava na casa da mãe e não resistiu à prisão.

Nessa quinta-feira o menino passou por exame de conjunção carnal e de corpo de delito. Segundo a coordenadora de Acolhimento à Vítima e Família, da Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS), Andrea Teodósio, os legistas apontaram que a criança pode ter sido ferida por queimaduras de cigarro.

"A criança tinha algumas lesões que apontam queimaduras feitas por cigarro. Com relação as queimaduras maiores, verificamos que ela foi queimada em locais específicos, como o ânus. O que mostra que a água quente não foi dissipada em seu corpo de cima para baixo", disse a coordenadora.

Diante das evidências de ocorrência de crime, foi requerida a prisão preventiva do investigado, tendo a representação sido deferida e o mandado de prisão, expedido pelo juízo da 14ª Vara Criminal. A delegada Teíla Rocha representou pela prisão do investigado.

A polícia aguarda os laudos dos exames realizados pela Polícia Científica para saber se a criança sofreu ou não violência sexual.

O homem foi encaminhado para a Central de Flagrantes, no Pinheiro, onde ficará à disposição da Justiça para a realização da Audiência de Custódia e, posteriormente, ser encaminhado ao Sistema Prisional, caso seja determinado.


O CASO


A criança sofreu queimaduras na segunda-feira (17), mas a mãe não procurou ajuda médica nem a polícia. A vítima só foi atendida graças a uma testemunha anônima que denunciou o caso à base militar do Osman Loureiro na terça-feira (18). A equipe da Polícia Militar levou a criança à Unidade de Pronto Atendimento no Tabuleiro.

A equipe médica afirmou que havia diversos hematomas que aumentaram as suspeitas de agressão, como lesões no olho e na orelha, e que não poderiam ter sido causadas apenas pelas queimaduras. A mãe ainda criou diversas versões para proteger o companheiro principal suspeito do crime.

Segundo informações passadas ao site EM TEMPO NOTÍCIAS, a mãe e o padrasto da criança são usuários de drogas. Além disso, ele é suspeito e envolvimento em uma facção criminosa e na morte de um taxista.


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