Alagoas
Acusado de matar italiano vai continuar preso
A outra envolvida no crime, Karla Kassiana Vanderlei Warumby, teve mantida a medida cautelar que a proíbe de se aproximar da região da Praia do Francês
A Justiça negou, o nesta quarta-feira (8), o pedido de liberdade do policial militar José Pereira da Costa, que é acusado da morte do empresário italiano Fabio Campagnola, em janeiro deste ano.
A juíza Fabíola Feijão, da comarca de Marechal Deodoro, argumentou que “há prova da materialidade do crime, bem como sérios indícios de autoria, tanto assim que a denúncia foi recebida, contra José Pereira da Costa."
Fabíola Feijão ponderou ainda que o caso em questão é “extremamente grave” e que gera enorme repulsa e medo na sociedade, além de grande intranquilidade para a ordem jurídica.
“Portanto, a liberdade de autores de condutas assemelhadas tem o condão de produzir o abjeto sentimento de impunidade e pânico, tanto no seio social, quanto no submundo. criminoso. Neste ponto, afere-se presente a necessidade da segregação cautelar para garantia da ordem pública”, diz trecho da decisão.
A magistrada explicou que, para preservação da ordem pública, não se busca apenas evitar a repetição de fatos criminosos, mas resguardar o ambiente social e a credibilidade da Justiça.
Para a juíza, nem há o que se falar na possibilidade de imposição de outras medidas cautelares, pois são “totalmente incabíveis ao caso”, e que o fato dele ser réu primário, ter residência fixa e o emprego lícito, não são suficientes para afastar a necessidade da prisão preventiva.
Em relação a outra acusada no envolvimento do caso, à companheira do PM, Karla Kassiana Vanderlei Warumby Cavalcanti, que chegou a ser denunciada pelo Ministério Público, mas não teve a denúncia aceita, juíza manteve a medida cautelar que a proíbe de se aproximar da região da Praia do Francês, em Marechal Deodoro, onde o crime aconteceu. Ela também está proibida de se aproximar de familiares da vítima.
A insistência de Karla Kassiana Vanderlei Warumby Cavalcanti em instalar um carrinho de churros, foi o motivo de toda a confusão que terminou com a morte do empresário italiano Fabio Campagnola, 52 anos, em sua sorveteria na praia do Francês. De acordo com a delegada Liana Franca, que investiga o caso, Karla incentivou o marido, o militar da reserva José Pereira da Costa, de 59 anos, a cometer o crime.
Karla Kassiana foi presa em flagrante momentos após o crime e a audiência de custódia aconteceu na manhã desta quarta-feira (4), na 1ª Vara de Marechal Deodoro, litoral Sul de Alagoas. A Justiça decidiu manter sua prisão. O Militar é considerado foragido.
A defesa de Karla Kassiana disse que não há comprovação de que ela tenha participado do crime. "Não é possível medir nenhum tipo de participação dela na autoria do fato", disse o advogado Arthur Rodrigues.
O italiano Fabio Campagnola era proprietário de uma sorveteria na Praia do Francês e também era sócio da lanchonete Pippos na Ponta Verde, em Maceió. Ele era pai de uma criança de 7 anos, fruto do relacionamento com uma alagoana.
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