Alagoas

RECLUSÃO

Acusado de matar funcionário do Restaurante do Zezé é condenado a mais de 21 anos

Pais da vítima sofreram de depressão e morreram de infarto

30/03/2023 13h01
Acusado de matar funcionário do Restaurante do Zezé é condenado a mais de 21 anos

Um crime bárbaro ocorrido em 21 de janeiro de 2006, na Grota do Andraújo, bairro Garça Torta, em Maceió, que deixou uma família inteira devastada não ficou impune. Jadson Tavares do Nascimento foi condenado por júri popular, nesta quarta-feira (29), a 21 anos e 15 dias de reclusão em regime fechado, pela morte brutal de Edilson Oliveira de Vasconcelos, trabalhador do Restaurante do Zezé.

Na companhia de Jadson Tavares do Nascimento que já possuía passagem na polícia por estupro, havia também um menor identificado como W.G.S.  

De acordo com a acusação feita pelo Ministério Público do Estado de Alagoas, Jadson e o menor passaram o dia comemorando o aniversário de Edilson e, após pedir que fossem embora alegando que precisava trabalhar no dia seguinte, a dupla retornou e invadiu a casa da vítima. Edilson foi surpreendido enquanto dormia e esfaqueado diversas vezes pelos acusados, sem a menor chance de se defender.

O caso chocou não só pela brutalidade do crime, mas também pelos reflexos que teve na família da vítima. Os pais de Edilson, que não aguentaram o peso da barbárie, sofreram de depressão e morreram de infarto.

Apesar de Jadson ter tentado alegar legítima defesa, a acusação foi descartada por meio de testemunhos e respaldada pela promotora de Justiça Adilza de Freitas, que sustentou o pedido do Ministério Público de condenação por homicídio duplamente qualificado e crime de furto. O Conselho de Sentença acatou o pedido e Jadson foi condenado a cumprir pena a 21 anos e 15 dias de reclusão em regime fechado, além de uma multa no valor de R$ 1.500.

“A conduta criminosa do réu condenou duas crianças a ficarem privadas para sempre do convívio com o pai”, declara a promotora de Justiça Adilza Freitas.

O caso serve de alerta para a importância da valorização da vida e do combate aos crimes de sangue, que deixam marcas irreparáveis nas famílias das vítimas.

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