Alagoas
Laudo da simulação do caso Danilo Fernando é entregue pela Polícia Científica
O adolescente foi morto a tiros em 25 de novembro de 2021 durante uma abordagem policial e a reprodução simulada estava autorizada pela justiça desde o dia 27 de julho de 2022.
A Polícia Científica informou, nesta sexta-feira (31), que entregou o laudo da reprodução simulada da abordagem policial que terminou com a morte do adolescente Danilo Fernando da Silva, em Arapiraca.
Durante mais de cinco horas, os peritos reproduziram as versões dos quatro policiais militares que estavam na viatura da PM fazendo abordagens em um trecho da rodovia AL-15, quando foi iniciada a perseguição a Danilo, que estava em uma motocicleta. A equipe percorreu uma estrada vicinal, até o loteamento onde o estudante foi alvo de um tiro, um terreno nas proximidades da Chácara conhecida como Forró das Velhas, na zona rural de Arapiraca.
O adolescente foi morto a tiros em 25 de novembro de 2021 durante uma abordagem policial e a reprodução simulada estava autorizada pela justiça desde o dia 27 de julho de 2022.
Família de menor morto em abordagem policial em Arapiraca cobra reconstituição
Documento - De acordo com o perito criminal José Adriano Rocha de Sá Filho, que coordenou os trabalhos, o laudo foi assinado por ele e pelos peritos Carlos Robério Vasconcelos Cerqueira, Jeiely Gomes Ferreira e José Veras de Oliveira Neto Silva. O documento contém 86 (oitenta e seis) ilustrações e todas as declarações prestadas à equipe pericial durante a Reprodução Simulada foram gravadas em áudio e arquivadas em mídia DVD que se encontra custodiada no Instituto de Criminalística
Adriano Rocha explicou que durante a reprodução simulada, os peritos responderam 10 quesitos solicitados sobre a distância do tiro e trajetória do projétil, sobre o trajeto e posição da vítima quando esse a atingiu e sobre a hipótese de porte e empunhadura da arma pela vítima. Os peritos ainda analisaram o exame de balística e o resultado do laudo cadavérico do IML de Arapiraca que constam as lesões da vítima.
“Na reprodução, buscamos responder questionamentos, como o fato de a vítima ser destra, mas teria atirado com a mão esquerda. Analisamos se daria para um militar visualizar um volume no lado esquerdo da cintura da vítima, que foi um dos motivos para iniciar a perseguição. Também avaliamos o local que os policiais afirmaram ter atirado de dentro da viatura e se possibilitava um trajetória compatível com o deslocamento do projétil no corpo do adolescente”, explicou o perito criminal.
Todas essas e outras respostas dos quesitos solicitados pela PC foram descritas no laudo, mas a Polícia Científica não irá divulgar os resultados para não atrapalhar as investigações. A conclusão da reprodução simulada será analisada agora pela equipe da DHA.
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