Alagoas
Irmãos acusados de matar auditor fiscal em Maceió devem ir a júri popular
O crime aconteceu em 26 de agosto de 2022. A vítima, João de Assis Pinto Neto, foi até o depósito de bebidas Ponto 29, para realizar uma inspeção
O juiz Geraldo Cavalcante Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, determinou que os réus Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, Vinícius Ricardo de Araújo da Silva e João Marcos de Araújo, sejam levados à júri popular pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. A sentença de pronúncia foi publicada na última quinta-feira (25), no Diário da Justiça Eletrônico.
Os quatro são acusados de matar o auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, da Secretaria da Fazenda de Alagoas (Sefaz), em 2022. Há ainda uma quinta ré, Maria Selma Gomes Meira, que será julgada pelos crimes de ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor.
Durante interrogatório, o acusado Ronaldo Gomes de Araújo confessou ter praticado o crime, e afirmou que agiu sozinho. Ele relatou ainda que perdeu o controle da situação após uma discussão. Quando ouvidos, os outros acusados negaram as acusações.
Segundo laudo cadavérico, a vítima morreu devido a múltiplas lesões na cabeça. Os réus homens serão julgados por homicídio qualificado devido ao motivo torpe, uso de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Eles permanecerão em prisão preventiva. A acusada Maria Selma Gomes Meira deverá aguardar o julgamento em liberdade.
Para o juiz Geraldo Amorim, “nenhuma medida cautelar diversa da prisão é capaz de proteger a sociedade quanto à aparente periculosidade dos agentes e/ou diante dos indícios de que, postos em liberdade, voltarão a encontrar os mesmos estímulos que, em tese, levaram-nos a delinquir”.
O crime
O crime aconteceu em 26 de agosto de 2022. A vítima, João de Assis Pinto Neto, foi até o depósito de bebidas Ponto 29, para realizar uma inspeção. Segundo a acusação do Ministério Público, a vítima foi submetida a várias formas de violência por Ronaldo, Ricardo e Vinícius. Um menor de idade conhecido como “Pintinho” também teria contribuído para a execução do crime.
Na ocasião, o réu João Marcos teria fechado uma das portas do estabelecimento no momento das agressões, de forma a auxiliar os demais acusados. Já a ré Maria Selma Gomes Meira, mãe de três dos acusados, teria ajudado os filhos a limpar o sangue da vítima e a transportar o veículo de fiscalização da SEFAZ até um canavial, onde o corpo foi carbonizado.
WhatsApp
Receba notícias do Em Tempo Notícias no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar a nossa comunidade:
https://chat.whatsapp.com/K8GQKWpW3KDKK8i88MtzsuComentários
Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Em tempo Notícias ou de seus colaboradores.
últimas
-
CONCORRÊNCIA DESLEAL
Operação dos MPs apura fraudes fiscais de R$ 150 mi em AL e SP
-
Cenarte
Centro de Belas Artes abre matrículas para o ano letivo de 2025 a partir desta quarta (12)
-
Concursos
Professores e agentes aprovados no PSS Seduc têm até esta quarta (12) para entrega de documentos
-
Encontro com novos prefeitos
Alcolumbre defende descentralização do Orçamento e reforça autonomia dos municípios
-
Crime foi em 2023
Justiça retira sigilo de processo sobre PM acusado de matar italiano na Praia do Francês