Nos últimos dias, as redes sociais têm sido palco de compartilhamentos de relatos alarmantes sobre supostos casos de envenenamento por chocolates e outros doces distribuídos por ciganos na capital alagoana. 

Conforme informações que rapidamente ganharam alcance, bombons de chocolate, pipocas e confeitos estariam sendo supostamente adulterados com substâncias tóxicas e distribuídos de forma irresponsável na cidade. Um caso em particular chocou a comunidade virtual, alegando que uma jovem teria falecido após consumir um desses doces oferecidos por uma mulher desconhecida no Centro de Maceió.

A família da vítima registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) alegando que o envenenamento teria sido causado pelo chocolate dado por uma cigana. No entanto, até o momento, não há laudo conclusivo do Instituto Médico Legal (IML) que comprove a causa da morte relacionada a essa situação.  

Além do caso da jovem que veio a óbito, outras histórias de supostos envenenamentos também surgiram nas redes sociais. Entre elas, há relatos de um motorista de ônibus que estaria internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido a sintomas semelhantes aos de envenenamento, assim como ocorrências envolvendo duas crianças que apresentaram sinais de intoxicação e teriam sido levadas ao Hospital Geral do Estado (HGE). No entanto, o HGE nega ter recebido pacientes com quadros relacionados à ingestão de substâncias tóxicas ao longo da última semana.

As autoridades locais estão acompanhando de perto essa situação e orientam a população a manter a calma e a não compartilhar informações não confirmadas, uma vez que boatos podem causar pânico desnecessário. A Polícia Civil ressalta que, até o momento, não há confirmação de mortes ou envenenamentos associados aos chocolates distribuídos por ciganos. A investigação está em andamento, e espera-se que os resultados das análises laboratoriais do IML tragam mais clareza sobre o que realmente aconteceu nos casos relatados nas redes sociais.

O site Em Tempo Noticias alerta a população que a disseminação de informações não verificadas deve ser evitada, a fim de evitar causar pânico infundado na comunidade.