Na última semana, uma série de reuniões em Brasília consolidou políticas essenciais de reinserção para os reeducandos no sistema prisional de Alagoas. O governador Paulo Dantas e o secretário da Ressocialização e Inclusão Social, Diogo Teixeira, destacaram a prioridade dessas medidas que visam fortalecer a segurança pública por meio de estratégias responsáveis.

Um dos pontos-chave foi o encontro no Ministério de Minas e Energia, que contou com a participação do Ministério da Justiça e abordou temas como geração de empregos, renda e a contratação da mão de obra carcerária. Essas medidas não apenas economizarão recursos do Estado, mas também contribuirão para a produção de energia limpa e sustentável, promovendo a reinserção social dos reclusos.

Durante a reunião, os gestores da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) apresentaram um projeto de energias renováveis. Na Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Seris discutiu o Fundo Penitenciário e o Programa Recomeços – Aquicultura para Ressocialização, entre outros tópicos. O encontro no Ministério da Ciência e Tecnologia abordou iniciativas adicionais de reinserção.

O secretário Diogo Teixeira ressaltou: "Tratamos em Brasília sobre investimentos em políticas de ressocialização dentro do sistema prisional; tratamos ainda sobre energia limpa, sobre capacitação da mão de obra carcerária para que os reeducandos tenham condições de, quando forem reinseridos na sociedade, possam ter uma profissão."

O assessor Executivo de Instrumentos de Repasses da Seris, Antonio Medeiros, destacou a satisfação após as discussões em Brasília. Ele mencionou projetos em andamento, como o desenvolvido em parceria com o Tribunal de Justiça para a construção de uma usina de energia solar dentro do sistema prisional alagoano. Medeiros enfatizou a busca por apoio do Ministério de Minas e Energia para aprimorar o projeto existente e possivelmente transformá-lo em um programa nacional. "Pedimos apoio do Ministério de Minas e Energia para mais recursos e complementarmos o projeto já existente, possivelmente transformar ele em programa nacional," concluiu Antonio Medeiros.

*Alagoas 24h