Alagoas
Ministério Público intervém após homem em surto psicótico ser alvejado pela polícia
Promotor de justiça destaca a necessidade de câmeras corporais e armas não letais; Polícia Militar instaura procedimento para apurar conduta dos policiais.
O Ministério Público de Alagoas (MPAL) está atento às investigações sobre a morte de José Bernardo Correia, de 45 anos, ocorrida após um possível surto psicótico em um shopping de Maceió. O promotor de justiça, Magno Alexandre Moura, ressalta a urgência da implementação de câmeras corporais e armas não letais pela Polícia Militar do estado em situações semelhantes.
"Sem sombra de dúvidas há uma necessidade de implementação urgente das câmeras corporais por parte da Polícia Militar de Alagoas, das forças de segurança. Com isto, na primeira abordagem, no uso proporcional da força, a situação que se apresenta não se pode usar armas letais. Porque certamente a vida da pessoa vem a ser o bem maior atingido. Então, há necessidade de que se use primeiramente armas não letais", destaca o promotor.
O MPAL e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos já recomendaram a adoção dessas medidas, ressaltando a importância da transparência nos atos praticados para manter a ordem pública. A Polícia Civil, responsável pela investigação, já solicitou imagens do circuito de segurança do shopping e intimou seguranças envolvidos na abordagem ao homem em surto.
"Em uma situação como essa, com a câmera corporal poderia elucidar rapidamente, de forma bastante transparente o que aconteceu. Isso é tão importante para o policial que foi atender uma ocorrência a fim de demonstrar que as técnicas empregadas são necessárias para conter aquela situação. Tanto quanto o esclarecimento junto aos familiares da vítima e à sociedade de que tenha ou não responsabilidades de quem quer que seja, ou pela polícia ou pela própria vítima que, infelizmente, morreu", opina o promotor.
A Polícia Militar, em nota, lamentou o falecimento e informou a abertura de um procedimento preliminar para apurar as ações dos policiais. O tiro, que resultou na morte do homem em surto, foi disparado por um dos policiais do 1º Batalhão, conforme esclarecimentos da corporação.
"A Corporação comunica que já abriu procedimento preliminar para averiguar as ações adotadas pelos policiais militares durante a ocorrência, respeitando o contraditório e a ampla defesa dos envolvidos."
A Sesau também forneceu esclarecimentos sobre o atendimento no Hospital Geral do Estado, onde o homem não resistiu aos ferimentos e faleceu.
*TNH1
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