Um recém-nascido faleceu oito dias após o nascimento em um hospital particular em Maceió, Alagoas. A Polícia Civil abriu investigação após a avó do bebê registrar um Boletim de Ocorrência, acusando a equipe médica de negligência durante o parto.

Segundo o relato da avó à polícia, a gestante entrou em trabalho de parto no dia 29 de maio e foi atendida inicialmente por um médico residente. Após a avaliação, uma médica decidiu romper a bolsa amniótica e orientou a equipe de enfermagem a induzir o parto normal com uma injeção. Isso ocorreu apesar do aviso da gestante de que o ultrassom mais recente mostrava o bebê com o cordão umbilical enrolado no pescoço, uma condição conhecida como "laçado".

A avó informou que, conforme o exame, o parto normal não era recomendável devido ao risco associado. Mesmo assim, a equipe médica prosseguiu com o parto normal. O bebê nasceu sem sinais vitais e precisou de manobras de reanimação antes de ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, onde permaneceu até a última quinta-feira (6), quando faleceu.

A Polícia Civil, sob a responsabilidade do 4º Distrito Policial (4º DP) e o comando do delegado Denisson Albuquerque, já iniciou os procedimentos legais para apurar a causa da morte. A equipe médica envolvida será chamada para prestar esclarecimentos sobre o caso. "Estamos conduzindo uma investigação rigorosa para entender todos os detalhes e circunstâncias que levaram ao trágico desfecho", declarou o delegado.

O nome do hospital não foi divulgado, e a instituição ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.

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