Alagoas
Cresce Preocupação em Maceió com Aumento de Caramujos Africanos
Moradores relatam proliferação de moluscos durante o período chuvoso; autoridades alertam para riscos à saúde.
Os moradores de diversos bairros de Maceió estão alarmados com o aumento significativo do número de caramujos africanos (Achatina fulica) observado com a chegada das chuvas. Esses moluscos são considerados uma praga invasora de difícil controle e são conhecidos por sua rápida reprodução, além de representar um risco potencial à saúde pública.
Proliferação e Riscos à Saúde
O biólogo Carlos Fernando, da Unidade de Vigilância e Zoonoses de Maceió (UVZ), explicou à TV Gazeta de Alagoas como o ciclo de vida desses caramujos contribui para sua rápida disseminação. "Durante o verão, os caramujos colocam seus ovos no solo. Com a chegada das chuvas, esses ovos eclodem, e, sem predadores naturais, os caramujos acasalam e se espalham rapidamente. Cada caramujo pode colocar até 400 ovos por ano."
Além de sua capacidade de reprodução, os caramujos africanos são portadores de doenças graves. Entre elas, destaca-se a meningoencefalite, uma infecção que pode afetar o sistema nervoso central. "Esses moluscos podem ser vetores de parasitas que causam doenças em humanos, tornando sua presença um problema sério de saúde pública", alertou Carlos Fernando.
Medidas de Controle e Prevenção
Para enfrentar essa proliferação, a UVZ orienta os moradores sobre medidas preventivas e de controle. É essencial evitar o acúmulo de lixo e manter jardins e quintais limpos, já que os caramujos são atraídos por restos de alimentos e ambientes úmidos. O biólogo também recomenda a remoção manual dos caramujos com o uso de luvas, pois o contato direto com os moluscos ou seus resíduos pode ser perigoso.
Os residentes de Maceió que observarem a presença desses caramujos em suas áreas devem entrar em contato com a UVZ para orientação adequada e para que as autoridades possam atuar no controle da praga.
Um Problema de Longo Prazo
A preocupação com os caramujos africanos não é nova. Introduzidos no Brasil há algumas décadas, eles rapidamente se adaptaram ao ambiente urbano e rural, devido à ausência de predadores naturais. Seu controle é um desafio contínuo para as autoridades de saúde e meio ambiente.
Com a intensificação das chuvas, é esperado que o problema se agrave, exigindo maior vigilância e ação coordenada dos órgãos competentes e da comunidade.
Para mais informações sobre como lidar com a infestação de caramujos africanos, os moradores podem acessar o site da UVZ ou entrar em contato com a unidade diretamente.
Essa situação em Maceió serve como um alerta sobre a importância de manter a vigilância e adotar medidas de prevenção para evitar que esses moluscos invasores causem danos à saúde pública e ao meio ambiente.
*TNH1
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