Alagoas

Saúde Mental

Psicóloga alerta sobre os sinais e a importância do diagnóstico do TDAH

Segundo dados da ABDA, os casos atingem entre 5% e 8% a população mundial.

Por Redação com Assessoria 12/07/2024 15h03
Psicóloga alerta sobre os sinais e a  importância do diagnóstico do TDAH
Foto: ilustrativa/Freepik

Neste sábado (13) é o Dia Mundial de Conscientização e Sensibilização do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), data alusiva criada para lembrar a importância de identificar este transtorno e buscar orientações de profissionais. A psicóloga Irenilza Moura, da Hapvida NotreDame Intermédica, levanta um alerta a respeito do tema e sinaliza a importância de um diagnóstico seguro feito por profissionais.

O TDAH é um transtorno neurobiológico, caracterizado pela desatenção, impulsividade e agitação motora e que pode aparecer na infância e vir a acompanhar o indivíduo até a fase adulta. A condição afeta um elevado número de crianças em idade escolar e pré-escolar e ocorre como resultado de bases multifatoriais: fatores genéticos, biológicos, sociais e neuropsicológicos. O diagnóstico tardio pode trazer prejuízos significativos para o indivíduo nas áreas acadêmica, social e familiar.

Dados publicados pela Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), em 2022, estimam que o número de casos varia entre 5% a 8% a nível mundial. É comum que os sinais relacionados surjam ainda na infância, em casa, na escola e em ambientes de lazer. O indivíduo tende a se tornar mais agressivo, impulsivo, inquieto, desatento e hiperativo. A psicóloga Irenilza sinaliza que é importante que os pais procurem ajuda especializada. "A importância da avaliação precoce e com a participação de uma equipe multidisciplinar é fundamental para identificarmos o TDAH", conta.

A profissional explica que não há cura para o TDAH, mas que os sintomas podem ser reduzidos naturalmente no período da adolescência e da idade adulta mediante intervenções na infância. "O tratamento para o indivíduo com TDAH consiste em terapia com psicólogo e também no uso de medicações, que variam a depender do caso".

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