Alagoas

CRIME

Atentado contra casal: polícia investiga possível ligação com facção criminosa

Polícia Civil trabalha com hipótese de que vítimas eram informantes da PM

Por Redação 18/07/2024 10h10
Atentado contra casal: polícia investiga possível ligação com facção criminosa

As investigações continuam em torno do atentado que atingiu um casal na frente da filha de 4 anos, na madrugada desta quarta-feira (17). A Polícia Civil considera a possibilidade de que o casal atuava como informante da Polícia Militar, sendo alvo de uma facção criminosa como retaliação.

As vítimas, Eduarda Samara Feitosa da Silva, de 34 anos, que morreu no local, e Vitor Hugo Santos Costa, de 30 anos, que está em estado crítico no Hospital Geral do Estado (HGE), têm registros criminais e haviam se mudado várias vezes nos últimos meses.

Conforme a delegada Tacyane Ribeiro, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), uma denúncia apontou que membros de uma facção estavam procurando o casal há três meses. A delegada sugere que as constantes mudanças do casal poderiam indicar uma tentativa de fuga de alguém ou alguma situação.

Outro indício que reforça a hipótese é que Eduarda teria conversado com um sargento da Polícia Militar por redes sociais no dia em que foi morta. O contato ocorreu após o sargento atender uma ocorrência semanas antes, onde Eduarda acusou Vitor de violência doméstica. No entanto, ao chegar no local, a PM encontrou Vitor com marcas de agressão, e Eduarda se recusou a registrar queixa na delegacia.

O sargento se prontificou a ajudar Eduarda se necessário. Pouco antes de ser assassinada, ela entrou em contato novamente, sugerindo que estava sendo agredida pelo marido e disse: "Não vou mais passar a mão, é de tanto passar a mão que muitas aí estão mortas". Em um áudio, ela também afirmou que o marido usava drogas e a agredia.

Outra linha de investigação considera que o crime pode estar relacionado ao tráfico de drogas. Com as investigações ainda em fase inicial, todas as hipóteses estão sendo analisadas.

As autoridades aguardam os resultados de análises balísticas e buscam imagens de segurança das proximidades do local do crime para entender a dinâmica da ação e identificar os envolvidos. A delegada Ribeiro afirma que o crime apresenta características típicas de execução.

Quem tiver informações sobre o caso pode ligar para o Disque Denúncia, no número 181, com garantia de sigilo.

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