A mãe de Maria Katharina Simões da Costa, de 10 anos, encontrada enforcada no estábulo da família em Palmeira dos Índios, protocolou um pedido de medida protetiva de urgência contra o pai da criança. O pedido, feito na quarta-feira (17) no Juizado de Palmeira dos Índios, está sendo analisado pelo Juizado Especial Criminal e da Violência Doméstica e Familiar de Arapiraca, com base na Lei Maria da Penha.

Investigação Policial em Andamento

A mãe de Maria Katharina já prestou depoimento à polícia na terça-feira (16), enquanto o pai da menina ainda não foi ouvido e deve depor na próxima semana. Outros familiares e alguns professores também serão chamados para depor.

Polícia Considera Reprodução Simulada e Exumação do Corpo

A Polícia Civil de Alagoas estuda solicitar a reprodução simulada dos fatos e avalia a possibilidade de pedir a exumação do corpo de Maria Katharina. A informação foi confirmada pelo chefe de operações da Delegacia de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, na quinta-feira (17).

Laudo Aponta Asfixia por Enforcamento

De acordo com a polícia, o laudo do exame de necropsia aponta que a menina morreu por asfixia decorrente de enforcamento. O chefe de operações da 5ª Delegacia Regional de Polícia (5ª DRP) explicou que a reconstituição da morte deve ocorrer após a conclusão das oitivas.

Contexto do Caso

A morte de Maria Katharina tem intrigado a população de Palmeira dos Índios. A menina foi deixada em casa, uma propriedade rural no Povoado Moreira, enquanto os pais socorriam seu irmão mais novo na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Os irmãos estavam brincando no estábulo quando o menino se feriu, e ao retornar, os pais encontraram Maria Katharina enforcada. Ela foi levada à UPA de Palmeira, mas já chegou sem vida. O corpo foi necropsiado no Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca.

A investigação continua, com a polícia trabalhando para esclarecer as circunstâncias da morte de Maria Katharina Simões da Costa e garantindo a segurança da mãe, que solicitou a medida protetiva.

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