Alagoas
Profissionais do Hospital Metropolitano são treinados para uso de desfibrilador adquirido pela Sesau
A medida garante assistência emergencial a vítimas em parada cardíaca nas unidades de saúde estadual
Profissionais do Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, passaram por um treinamento para o uso de Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs). A unidade hospitalar foi beneficiada com seis equipamentos adquiridos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), garantindo assistência emergencial a vítimas em parada cardíaca nas unidades de saúde estadual.
“O curso, conduzido por instrutores especializados, teve como objetivo capacitar os profissionais para utilizar o DEA de forma adequada e eficiente em situações de emergência cardíaca”, explicou a enfermeira Célia Ferreira, responsável pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HMA.
Ela ressaltou que, com a integração dos desfibriladores externos automáticos, a Sesau demonstra um claro exemplo de como investimentos em tecnologia e treinamento podem transformar a resposta a emergências. "Desta forma estaremos promovendo melhores resultados para os pacientes e garantindo um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente para os profissionais de saúde”, frisou.
Mônica Furuya, uma das representantes da empresa Ortopratika, responsável pelo treinamento dos profissionais, explicou que o DEA é um dispositivo crucial em situações de parada cardíaca. "Por meio dele, segundo ressaltou, é oferecida uma chance significativa de sobrevivência ao fornecer choques elétricos controlados ao coração, visando restaurar seu ritmo normal", salientou.
Na ocasião, os profissionais tiraram suas dúvidas e tiveram a oportunidade de fazer o treinamento prático com a enfermeira Juliana Ribeiro, também responsável por capacitar a equipe. No HMA os equipamentos ficarão sob responsabilidade da engenharia clínica.
Alessandro Litrenta, engenheiro do HMA, ressaltou a importância da aplicabilidade da tecnologia para salvar vidas. “Estes equipamentos serão estrategicamente distribuídos em diferentes áreas da unidade hospitalar, garantindo que a equipe esteja pronta para agir rapidamente em casos críticos”, reforçou.
Segundo ele, o DEA, além de diagnosticar as arritmias cardíacas, também é capaz de tratá-las através da desfibrilação, onde, uma aplicação de corrente elétrica faz com que o coração retome o ciclo cardíaco normal. “A função do DEA é identificar arritmias e uma possível parada cardiorrespiratória. Ele identifica o ritmo cardíaco ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas e efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax”, informou.
O engenheiro acrescentou que o estímulo elétrico ou desfibrilação, tem como principal função reiniciar o ritmo dos batimentos cardíacos. “Durante o atendimento com o DEA, a desfibrilação será realizada nos casos em que o equipamento faça o diagnóstico de uma fibrilação ou taquicardia ventricular”, sentenciou.
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