Alagoas

CRIME

Três suspeitos são presos por envolvimento na morte de Ana Firmino, de 12 anos, em Maravilha

Crime premeditado teria motivação passional; vítima foi esfaqueada após sair de uma festa

Por Redação 06/01/2025 11h11
Três suspeitos são presos por envolvimento na morte de Ana Firmino, de 12 anos, em Maravilha

Três suspeitos de envolvimento na morte da menina Ana Firmino, de 12 anos, foram presos na tarde deste domingo (5), no município de Maravilha, no Sertão de Alagoas. A vítima foi morta a facadas na noite da última quinta-feira (2), e, segundo a polícia, o crime teria sido premeditado.

De acordo com o delegado Carlos Gonçalves, que ouviu os depoimentos no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Delmiro Gouveia, o principal suspeito de cometer o assassinato já havia tido um relacionamento com a vítima. Durante a ação, ele também teria tentado esfaquear um adolescente que estava acompanhando Ana.

“Os três suspeitos foram presos após uma perseguição ininterrupta. É um casal, que são namorados, e um terceiro indivíduo, que foi acusado pelo casal. Descobrimos que esse terceiro homem teve um relacionamento com a vítima, o que nos leva a acreditar que se trata de um crime passional. O ato de prisão em flagrante já foi fechado e encaminhado à Justiça”, explicou o delegado.

Crime ocorreu após festa

Os depoimentos apontaram que o crime aconteceu após uma festa na cidade de Maravilha. O casal teria dado carona ao principal suspeito, que estava no evento.

“No caminho de volta, o suspeito pediu para o casal parar o carro em um ponto específico. Ele desceu, cobriu o rosto com uma camisa e tentou esfaquear o adolescente que acompanhava a vítima. O rapaz conseguiu fugir, mas Ana não teve a mesma sorte. Ela foi atingida na parte inferior do corpo e, em seguida, esfaqueada nas costas, com a faca ficando cravada no corpo”, detalhou Gonçalves.

Suspeito demonstrou frieza

O delegado destacou que o principal suspeito se mostrou frio e calmo durante os depoimentos, o que reforça a tese de que o crime foi premeditado.

“O comportamento dele chamou atenção. Enquanto os outros dois estavam nervosos e choraram, ele parecia não se abalar. Segundo o casal, durante a festa, o suspeito se afastava e voltava, como se estivesse vigiando a vítima. Ele negou o relacionamento e disse que apenas a paquerava”, concluiu Carlos Gonçalves.

O caso está sendo investigado como homicídio qualificado, e a polícia continua apurando os detalhes para esclarecer a motivação e a dinâmica do crime.

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