Uma confusão entre um motorista de aplicativo e um passageiro mobilizou a Polícia Militar na manhã da última terça-feira (18), no bairro Brasília, em Arapiraca (AL). 

De acordo com o boletim de ocorrência, ao chegarem ao endereço indicado, os policiais encontraram o motorista suspeito conversando com a mãe da vítima, em frente à residência da família. Questionado sobre o que teria acontecido, o condutor afirmou que realizou uma corrida com a vítima, que teria vomitado dentro do veículo. Segundo o relato, o passageiro teria pago espontaneamente R$ 300 para cobrir os custos de higienização do carro, mas posteriormente exigiu reembolso e gravou um vídeo chamando o motorista de “ladrão”.

Ainda segundo o motorista, ele também registrou um boletim contra o passageiro, por se sentir ofendido com o vídeo divulgado.

Como a vítima não estava em casa, os policiais seguiram até seu local de trabalho. Lá, o passageiro relatou uma versão diferente: disse que foi coagido a pagar os R$ 300 sob ameaça de agressão física e que o motorista teria exigido mais R$ 200. O passageiro ainda afirmou que foi ameaçado de apanhar “em frente ao seu trabalho” caso não gravasse um vídeo desmentindo a acusação de roubo. Além disso, declarou que sofreu ofensas homofóbicas, sendo chamado de “viadinho” e ouvindo do motorista que ele iria “ensinar a ser homem”.

As partes foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil de Arapiraca, onde compareceram acompanhadas de seus advogados. Após diálogo entre os envolvidos, a vítima optou por não representar criminalmente contra o motorista, o que levou a autoridade policial a encerrar o caso.