Alagoas confirmou, nesta primeira semana de agosto, a quarta morte de criança por meningite neste ano. Entre as vítimas está um bebê de apenas oito meses, cujo diagnóstico foi validado por exames laboratoriais. O caso reacende a preocupação com a cobertura vacinal no estado.

A meningite, que provoca inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, é uma enfermidade grave e de rápida evolução, especialmente perigosa para bebês e crianças pequenas. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o número de óbitos infantis registrados de janeiro a agosto de 2025 chegou a quatro.

Além do bebê de oito meses, outras três crianças também não resistiram à infecção neste ano. No total, Alagoas já contabiliza 12 casos confirmados da doença, com concentração significativa na capital, Maceió, onde sete ocorrências foram registradas. Os demais casos foram notificados nos municípios de Campo Alegre, Flexeiras, Arapiraca, Rio Largo e Palmeira dos Índios, com um caso cada.

Vacinação é a principal forma de prevenção
Considerada uma doença endêmica no Brasil, a meningite tem na vacinação sua forma mais eficaz de prevenção. Em Alagoas, o calendário de imunização infantil segue as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), com início da proteção aos três meses de idade.