Alagoas

Hematomas pelo corpo

Morte de mulher em clínica de reabilitação em Marechal Deodoro levanta suspeitas e é investigada pela Polícia Civi

Cláudia Pollyanne foi internada por mais de um ano; hematomas no corpo e atraso no socorro geram dúvidas sobre causa do óbito

Por Redação 12/08/2025 12h12
Morte de mulher em clínica de reabilitação em Marechal Deodoro levanta suspeitas e é investigada pela Polícia Civi

A Polícia Civil de Alagoas investiga a morte de Cláudia Pollyanne Farias de Sant Anna, de 41 anos, ocorrida no sábado (9) dentro de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, em Marechal Deodoro.

A paciente, internada há mais de um ano no local, chegou à UPA da cidade já sem vida, segundo relato dos profissionais da unidade. Eles informaram à família que Pollyanne apresentava sinais de que já estava morta há cerca de quatro horas quando deu entrada no serviço de emergência.

O caso se tornou ainda mais delicado após os médicos identificarem hematomas pelo corpo da paciente, incluindo um olho roxo, indícios que despertaram preocupação entre os familiares sobre a possibilidade de violência ou negligência.

O responsável pela clínica declarou, em boletim de ocorrência, que Pollyanne teria apresentado um surto de abstinência, foi medicada e, em seguida, teria jantado e ido dormir normalmente. No entanto, esse relato é contestado pela família, que cobra transparência sobre os medicamentos administrados e as circunstâncias da morte.

Sem detalhes sobre a medicação usada, os parentes solicitaram exames toxicológicos e aguardam o laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML), que será essencial para determinar se houve fatores externos que contribuíram para o óbito.

Até agora, a Unidade de Pronto Atendimento de Marechal Deodoro, administrada pela prefeitura, não divulgou nota oficial sobre as condições em que a paciente chegou à unidade.

Conhecida por amigos e familiares como Polly, Cláudia Pollyanne será sepultada nesta terça-feira (12), às 18h, no Cemitério Parque das Flores, no bairro Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió.

O inquérito segue em andamento, com a Polícia Civil apurando se houve omissão, erro médico ou qualquer tipo de violência que possa ter causado ou acelerado a morte de Pollyanne.

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