Homem que enforcou cão durante tosa em pet shop continuará preso em Maceió
Caso ocorreu em janeiro; funcionário puxou com violência a coleira de um cão durante a tosa
O ministro Jorge Mussi, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu, na quinta-feira (21), o pedido de liminar para que fosse posto em liberdade Davi Silva dos Santos, de 24 anos. O homem foi preso em flagrante, em janeiro deste ano, após matar um cachorro durante a tosa na clínica É o Bicho, no Barro Duro, em Maceió.
As imagens do empregado puxando, várias vezes, com violência a coleira do cão da raça shih tzu durante a tosa, repercutiram nacionalmente. A tutora do animal, Maria Eduarda Cavalcante, contou que ele era dócil, nunca havia mordido ninguém. Ele havia sido deixado no local para tomar banho junto com outro cão pertencente à família.
Davi já tem passagens por homicídio e receptação. O dono da empresa que o contratou disse que a direção não tinha conhecimento dos antecedentes criminais do funcionário que trabalhava na clínica há cerca de três meses.
JUSTIÇA - Segundo o ministro Jorge Mussi, o pedido de liminar apresentado ao STJ, para o relaxamento da prisão preventiva, não se enquadra nas hipóteses de urgência que justificam a interferência do tribunal durante o plantão judiciário.
Além disso, “considerando que o pedido se confunde com o próprio mérito da impetração, deve-se reservar ao órgão competente a análise mais aprofundada da matéria por ocasião do julgamento definitivo”, avaliou Mussi.
Após a conversão do flagrante em prisão preventiva, a defesa buscou, sem sucesso, a revogação da medida ou a sua substituição por cautelares diversas.
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