Wadson Regis

* Este texto não reflete necessariamente a opinião do Em Tempo Notícias

Eu avisei, né?

Por Wadson Regis 09/01/2023 08h08
Eu avisei, né?

Tudo leva a crer que o Brasil vai balançar – outra vez. Um país rico, paradisíaco, tropical, com culturas diferentes, mas que naufraga há décadas por conta da manutenção de um sistema viciado. DEMOCRACIA?

Depois do regime militar, em 1985, Tancredo Neves, o presidente eleito à época (pelo voto indireto) morreu antes da posse, mas o vice foi empossado e nascia, ali, em meio ao plano cruzado, a grande raposa do sistema até os dias atuais. José Sarney é o imperador da velha política.

Entrou Collor, com a graça do povo e caiu com a força do mesmo povo. Assumiu Itamar (contra sua vontade). Fez um governo feijão com arroz, mas ressuscitou o Fusca e estabilizou a economia, com o Plano Real.

O mérito da nova moeda deu ao sociólogo tucano FHC oito anos de mandato. Poucos sabem, mas foi candidato a presidente da República porque enfrentava dificuldade para a reeleição de senador em São Paulo. Quem diria que neste mundo de meu Deus o governo do ateu FHC seja visto, por críticos e especialistas, como o mais importante desde a redemocratização.

Os governos do PT trouxeram bonança temporária para os mais humildes, mas também assaltaram em favor do sistema viciado. Nunca na história desse país empreiteiras, políticos e vigaristas do judiciário ganharam tanto dinheiro.

Chamado de O Vampiro, Michel Temer entrou no lugar de Dilma e teve pouco tempo para não deixar o Brasil quebrar. Caiu numa gravação do dono da JBS, gente da pior espécie. Mais uma vez revolta popular.

Sem rumo e sem direção os brasileiros (eu sou um deles) elegeram um tresloucado para comandar a nação. Como esperar de Bolsonaro a salvação do nosso país? Falta pouco para as eleições de 2022. Talvez o presidente caia antes do pleito. Se acontecer será só mais um a não concluir o mandato. O X da questão é que, talvez, desta vez, não seja tão fácil e republicano tirar o chefe da cadeira.

O problema do Brasil não é a Democracia, mas a República dos oportunistas.

Infelizmente a história se repete, mas, pelo andar da carruagem, O PIOR ESTÁ POR VIR.