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Varizes e vasinhos são diferentes e requerem tratamentos distintos

Cirurgiã vascular do Hospital Albert Sabin fala sobre essa diferença e tratamentos adequados para cada caso

Por Redação com assessoria 26/01/2023 14h02
Varizes e vasinhos são diferentes e requerem tratamentos distintos

Muitas vezes as pessoas confundem varizes com vasinhos, mas é necessário saber a diferença entre eles uma vez que os tratamentos são distintos.

Os vasinhos, ou telangiectasias, são menores que as varizes e estão localizados bem na superfície da pele, de cor avermelhada, bem fininhos. As varizes, além de bem maiores, são subcutâneas, de coloração púrpuro-azulada, dilatadas e tortuosas.

“Os vasinhos não costumam dar sintomas, geralmente, quando a gente faz um tratamento, é um tratamento mais estético. Já, as varizes costumam causar dor, peso e cansaço nas pernas, principalmente no final do dia. Por isso, também é preciso um tratamento clínico para diminuir essa dor, geralmente com o uso de meia elástica, atividade física e repouso com o membro elevado”, explica a Dra. Amanda Hiromi Abe,cirurgiã vascular do Hospital Albert Sabin.

A evolução natural da doença são inchaço e dores no local que, com o tempo, causam uma inflamação bastante grande nas pernas, as deixando muito sensíveis e com aparência alterada.

“O maior receio é que comecem a aparecer feridas, as chamadas úlceras. O ideal é procurar um médico vascular ainda no início dos sintomas, quando aparecem os vasinhos ou as primeiras varizes para que não cheguem nesses estágios mais avançados”, alerta a Dra. Abe.

Em todos os casos é preciso fazer um ultrassom doppler para que as safenas sejam avaliadas, porque podem ser a raiz do problema. Se estiverem comprometidas, há a necessidade de fazer uma cirurgia que pode ser feita de três maneiras: escleroterapia com espuma, cirurgia convencional com corte ou endolaser, cirurgia dentro dos vasos, que é a mais indicada hoje em dia.

“Nesse caso, utilizamos o endolaser ou radiofrequência para veia safena, onde queimamos o vaso por dentro, assim, não há a necessidade de cortes na pele e a recuperação é muito mais rápida e com ótimos resultados”, finaliza a cirurgiã vascular do HAS.