Lula, a crítica ao “neocolonialismo verde” e a aliança com os verdes
Lula da Silva, o presidente do Brasil, fez importante pronunciamento, terça-feira (22), durante o Fórum Empresarial BRICS, realizado em Joanesburgo, África do Sul, tratando de questões das políticas ambientais globais.
Lula criticou o Neocolonialismo Verde, estratégia de países ricos que usam a causa ambiental como instrumento de pressão para vantagens comerciais e econômicas, apesar das grandes potências serem historicamente as grandes poluidoras.
“Não podemos aceitar um neocolonialismo verde que estabelece barreiras comerciais e medidas discriminatórias, alegando proteção ao meio ambiente”, arrochou Lula, defendendo mais financiamento internacional para projetos sustentáveis.
“O Brasil e vários países africanos têm planos abrangentes para modernizar suas matrizes energéticas. Compartilhamos a responsabilidade de preservar florestas tropicais e conservar a biodiversidade”, complementou ampliando.
Tá certo o Lula. É fundamental entender a luta ambiental como um teatro de operações global onde a causa ecológica, universal, tem interesses locais, nacionais e comerciais, sendo usada à larga como mera arma na disputa por mercados.
Nessa compreensão é vital enxergar, distinguir e privilegiar os setores aliados no ambientalismo, área que reúne forças com posicionamentos díspares, conflitantes, e que alguns desses grupos estão presentes no governo Lula.
Estão presentes e devem ficar. É-se necessário avançar em relação às gestões petistas passadas, quando Marina Silva deixou o governo, em 2008, por atritos com posições defendidas inclusive por Dilma Rousseff, então na Casa Civil.
Como toda causa ampla, o ambientalismo congrega gregos e baianos, rima com fundamentalismo, esquerdismo e direitismo. Tem versão para todo gosto e orientação, daí ser necessário distinguir seu tom adequado do verde.
Lutemos contra o Neocolonialismo Verde, sim. Discutamos projetos complexos como a extração de petróleo na foz do Amazonas, sim. Mas mantendo a aliança política entre desenvolvimentistas e ecologistas no atual governo.
Hoje na História
24 de agosto de 79 –O vulcão Vesúvio entra em erupção, destruindo as cidades romanas de Pompeia, Herculano, Estábia e Opolontis, num dos maiores cataclismas da história.
Segundo as pesquisas, teria sido espalhada “uma nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça a uma altura de mais de 30 quilômetros, cuspindo lava e púmice a uma proporção de 1,5 milhão de toneladas por segundo e liberando no total uma energia térmica centenas de milhares de vezes maior do que a do bombardeamento de Hiroshima”, informa a Wikipédia.
Pompeia e Herculano foram totalmente destruídas, e se estima que 16 mil pessoas tenham morrido nesses locais, alcançados por temperaturas superiores a 700 graus centígrados. 17 séculos depois, a partir de 1860, escavações têm sido feitas sistematicamente nessas áreas, transformadas modernamente em polos de visitação turística e científica.
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