Máxima indiscutível: 'Melhor prevenir que remediar'
Numa exceção para falar sobre algo pessoal, vão aqui algumas reflexões sobre questão de saúde vivida recentemente: uma angioplastia com colocação de Stent.
Em primeiro lugar, agradeço ao Dr. Rodrigo Peres – cirurgião responsável pelo procedimento –, ao Dr. Ronaldo Nardão, Dra. Maíra Viégas e Dr. Cid Célio, numa jogada que poderia ser narrada assim: Cid pega a pelota, passa para Maíra, que lança para Nardão, que cruza para Rodrigo, que ajeita a bola na marca do pênalti e... gollll!! Agradecimentos também à Santa Casa de Maceió, à UNIMED e ao plano de saúde herdado da Gazeta.
Isto posto, vamos aos fatos: a interrupção de trabalho encerrada ontem, depois de duas semanas de relativo ócio, se deve ao procedimento cirúrgico citado. A angioplastia, em si, é coisa ligeira – mas muito delicada; os dias envolvidos se devem ao antes (exames preparatórios e coisas do tipo) e ao depois, compreendendo aqui dois dias de UTI, um dia de hospitalização convencional e uma semana de repouso após a alta.
Há alguns anos me foi detectada uma obstrução na carótida canhota, mais precisamente na bifurcação que alimenta o cérebro. Esse bloqueio foi acompanhado e vários medicamentos tentados para impedir seu alastramento, sem sucesso. Tendo alcançado a marca de 79% de estreitamento, a intervenção tornou-se inevitável.
Daí este que vos escreve ficou ainda mais fã da ciência, da tecnologia e do talento humano. Pois não é que se passa um fio pelo vaso sanguíneo, arma-se uma espécie de guarda-chuva (um filtro) entre o bloqueio e o cérebro, leva-se o tal Stent até o piquete esquerdista, lá é inflado, expandido, contra a obstrução e o diâmetro original da artéria refeito. Serviço concluído, vida que segue. Sem ponto nem nó.
Viva a ciência, viva a tecnologia, viva o talento médico que esticam a vida alheia!
Mas o mais importante é refletir sobre esse tipo de ocorrência e perceber, reconhecer, que os cuidados com a saúde podem contornar a maioria desses riscos e evitar mortes ou danos irreversíveis à saúde.
Em termos gerais, o que são as obstruções nos vasos sanguíneos senão o resultado óbvio da combinação entre comida errada e pouco exercício físico? Nossa cultura privilegia as comilanças pantagruélicas em todas as camadas sociais. Quem pode comer, quer comer muito, mete o pé na jaca, desdenha das regras da alimentação e vida saudáveis.
No caso deste escriba, depois de quase sete décadas de acepipes como buchadas, rabadas, feijoadas, cozidos, peixadas, churrascadas, sururuzadas, camarãozadas... e nenhuma prática consistente e continuada de exercício físico, não poderia dar noutra: apressamento do caminho da cova. Não fosse a ciência médica, teria batido a caçoleta antes da hora.
Fica o recado ao leitorado: Avalie seu modo de viver, veja como e o que come, faça exercícios físicos permanentes e continuados, não vá seguir meu exemplo. Evite dar mais trabalho à ciência médica.
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