Isso é governo?
Desde o início do governo (?) Lula 3 vimos, amiúde, alertando para problemas que adviriam ao longo do tempo, fruto de decisões equivocadas, tecnicamente falhas ou mesmo por pura e simples incompetência política. Aliás, marca registrada do petismo e de Lula, apesar de o presidente “se achar” o máximo...
Gestões anódinas, nenhuma grande obra que marcasse esses 18 anos dos vermelhos no poder, nem sequer na área que Lula tanto almeja: ser uma grande liderança mundial (sic). A invertida que ele recebeu, na época do governo Obama e que a mídia nacional minimizou, mostrou o tamanho nanico dele no cenário internacional e o Brasil como motivo de chacota mundial.
Ainda assim, lembram qual foi uma das suas primeiras iniciativas ao tomar posse há dois anos? Se arvorar de “resolvedor (pasme-se quem quiser) da guerra provocada pela Rússia contra a Ucrânia. E a favor de quem? De Putin!!! Desta vez, a invertida foi generalizada, e ele sumiu do mapa com sua história babada de bêbado tomando cerveja para resolver uma guerra...relacionadas
Internamente, desde os primeiros dias, arranjou um jeito, em conluio com este Congresso que aí está, de, mesmo com o governo quebrado entregue pelo bolsonarismo, ganhar de presente logo de cara 140 bilhões de reais (que viraram até agora 450 bilhões) para gastar como ele quisesse. Um cheque em branco dado com o qual ele – literalmente – se esbaldou gastando em coisas irrelevantes (um doce para quem lembrar algo importante em benefício do povo que tenha sido realizado com aquela dinheirama) e em outras claramente duvidosas.
Com seu discurso de pré-primário malfeito, continuou com o pé no acelerador dos gastos com sua famigerada política do “gasto é vida”, sem que tivesse qualquer contrapartida do lado das receitas para sustentar a gastança, verdadeira farra do boi. Resultado: a dívida cresceu ininterruptamente nos últimos 22 meses do governo (?) Lula, de R$ 7 trilhões em dezembro de 2022 para a marca inédita de cerca de R$ 10 trilhões em dezembro de 2024. Um crescimento mensal de 85,1 bilhões de reais por mês! Acredite quem quiser. Para o leigo: isso significa que todo mês, desde o início do governo, Lula gasta, sem ter fundos, 85,1 bilhões de reais. Sabe-se lá em que.
E mesmo com todos os alertas recebidos, ele continua com o pé no acelerador, obrigando o Taxad a se virar aumentando impostos para todos os lados, culminando com o episódio mal explicado do PIX, típico de um governo sem força, sem rumo e que está levando o país, como venho advertindo há tempos, na direção de uma brutal crise econômica que vem sendo “construída” com esmero pelo barbudo e sua turma desde o primeiro dia do seu atual mandato.
Resultado: o mercado aceso, o dólar quebrando a barreira dos seis reais, a inflação aumentando, voltamos a praticar uma das mais altas taxas de juros do mundo (e vai aumentar mais), o crédito para o pequeno e médio empresário sumindo. A classe média (tenho alertado seguidamente) cada vez mais escorchada por tributos indiretos e diretos de todos os lados e os miseráveis, que Lula prometeu que iriam comer picanha e tomar uma cervejinha, passando fome (o Brasil continua no mapa da fome da ONU). Este é o caldo de cultura que o PT e Lula vêm alimentando “carinhosamente” para 2025 e 2026...
O recente episódio do aumento (sazonal, diga-se) dos alimentos foi motivo para o governo atabalhoadamente anunciar que iria intervir para controlar os preços ou fazê-los baixar. É outra típica constatação da sua incompetência. Queriam voltar aos tempos dos fiscais do Sarney, os celerados. Desmentiram, mas o que ficou claro para a população é que essa era, na verdade, a intenção subterfúgia deste governo sem norte. A cada dia que passa, mais perdido, mais desmoralizado, mais sem força política para reagir. E louco por dinheiro para gastar desbragadamente.
Aliás, nessa questão dos alimentos, o IBGE, do notório Márcio Porchmann, um capacho petista que, por onde passa, deixa as instituições em petição de miséria e desmoralizadas por suas “iniciativas” incompetentes, está gestando mais um escândalo de grande escala. Desta feita, o manuseio irregular dos dados do IBGE para esconder as variações naturais dos preços (por conta da sazonalidade) dos alimentos, comprando uma briga interna com os funcionários (todos os chefes pediram demissão) que reagem a essa safadeza.
O mercado, sempre nervoso, já está pondo a boca no trombone, acusando-o de manipular os dados para “baixar na marra os preços” e segurar a inflação. E não só o mercado. Tem todas as digitais para vir a ser o próximo escândalo desse governo desgovernado. Anotem aí.
Mais uma que Lula e Cia. estão aprontando. Neste final de semana, o economista Marcos Mendes, sem dúvida uma autoridade quando o tema são as contas públicas, denuncia em artigo na Folha de São Paulo, com o sugestivo título de “Autópsia do Déficit [público] Primário de 2024”, que o governo federal “manobrou”, ou seja, “pedalou”, igual ao poste que o Lula plantou na presidência da República e que acabou defenestrada.
Desta feita, em outra área absolutamente sensível para o mercado e para as contas públicas: o déficit primário, ou seja, o saldo entre tudo que o governo gastou e arrecadou em um ano, que, segundo o governo, que comemorou muito (nunca soube de comemoração por se ter “prejuízo”, mas nos governos do PT até isso acontece), foi de -0,1% do PIB. Mas a verdade é bem outra (e aí vai outra pedalada que o Congresso faz de conta que não está vendo). E o economista demonstra isso em números em seu artigo: o déficit foi de -3%! Na prática, a diferença entre a fake do governo e os números do economista dá uma “pequena” diferença de 390 bilhões gastos de forma irresponsável e sem qualquer lastro e “escondidos” por este governo. Para que o leitor tenha uma ideia mais concreta do tamanho dessa dinheirama, o Orçamento do estado de Alagoas prevê gastos anuais da ordem de 23,4 bilhões de reais, ou 6% do que o governo federal gastou sem cobertura em 2024. Outro escândalo!
O governo Lula já acabou. Não fosse a corrupção generalizada que tomou conta do Judiciário e do Congresso, que obrigará o país e sua população a aguentar mais dois anos dessa balbúrdia, seria o caso de se pensar no seu impedimento.
Afinal, há que se perguntar: pode um governo minimamente sério chegar ao ponto de cogitar que o Sr. Lira (o criador das criminosas emendas parlamentares secretas de 52 bilhões de reais, para serem gastas às escuras e sem necessidade de provar os gastos!) vire ministro do gabinete civil, de onde certamente iria repetir o que fez com o incompetente e golpista Bolsonaro: comandar o bote ao dinheiro público, como já vinha fazendo no comando da Câmara dos Deputados? O rato tomando conta do queijo, todos sabem, nunca deu certo.
Pobre do nosso povo, com essa gentalha a dilapidar o nosso dinheiro arrancado a fórceps pelo Taxad e a interditar o futuro desta nação gigante.
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