Cultura
Biblioteca Nacional Celebra 500 Anos de Camões
Mostra Gratuita Honra Legado Literário e Histórico do Poeta.
A Biblioteca Nacional (BN) inaugurou nesta quarta-feira (24) a exposição "A língua que se escreve sobre o mar – Camões 500 anos", comemorando o quinto centenário de nascimento do icônico escritor português. O evento de abertura contou com a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel.
Homenagem ao Poeta
Realizada em parceria com a Embaixada de Portugal no Brasil e patrocinada pelo Camões – Centro Cultural Português em Brasília e Pinheiro Neto Advogados, a exposição é gratuita e aberta ao público até 4 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, na sede da Biblioteca Nacional. Uma versão digital também está disponível no site da biblioteca.
Tesouros Literários
Marco Lucchesi, presidente da Biblioteca Nacional, destacou a longa tradição da instituição em celebrar Camões. "A Biblioteca Nacional é hoje um centro importantíssimo da memória Camoniana, não só pelas mais de 700 obras que possui sobre Camões, mas, de modo especial, pelas obras raras", afirmou Lucchesi. Entre essas raridades estão as primeiras edições de "Os Lusíadas" (1572) e outras preciosidades.
Presença Histórica
A exposição também aborda a presença de Machado de Assis, primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), nas primeiras comemorações de Camões em 1880. “Nesta exposição, nós procuramos mostrar o núcleo duro, que é a grande riqueza das primeiras e segundas edições de Camões, além da história das exposições desta casa a partir do século 19, e material cartográfico precioso,” explicou Lucchesi.
Modernidade e Sensibilidade
O ministro Paulo Rangel destacou a relevância contínua de Camões, mesmo 500 anos após seu nascimento. “Não são estáticas, mas dinâmicas e, por isso, fazem acontecer, como esta que torna presente Camões, 500 anos após seu nascimento”, afirmou. Ele também ressaltou a sensibilidade humanista de Camões ao abordar temas como o bem-estar das mulheres em tempos de abandono.
Colaborações Artísticas
Artistas como Marcos Gusmão (fotografia), Nazareno (gravura) e Ana Miranda, com a obra "Bionírica", contribuíram para a exposição, oferecendo diferentes interpretações do legado de Camões. O público também pode participar de um Jogo da Memória, encontrando versos do poeta espalhados pela mostra.
Legado Atualizado
Além das raridades históricas, a mostra inclui a "Camoniana", uma atualização da produção de Camões, abrangendo até o século 21. Mapas de Lisboa e das Américas da era das navegações, que inspiraram o poeta, também estão em exibição, juntamente com ilustrações e gravuras dos séculos 16 ao 19 que homenageiam o escritor.
A exposição oferece uma imersão completa no universo camoniano, permitindo aos visitantes apreciarem o impacto duradouro de Luís de Camões na literatura e na cultura portuguesa.
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