Economia

GASOLINA

Sindicombustíveis afirma que não tem como precisar quando e quanto será a redução em Alagoas

Por Redação com assessoria 23/05/2023 13h01 - Atualizado em 23/05/2023 13h01
Sindicombustíveis afirma que não tem como precisar quando e quanto será a redução em Alagoas

Após o corte nos preços da gasolina nas refinarias, anunciado pela Petrobras na terça-feira (16), o preço ao consumidor do combustível deve ter redução de 7,1% a partir de junho, segundo estudo da consultoria MacroSector. No mês, o preço médio da gasolina no país deve ficar em R$ 4,80 o litro.

No relatório, os economistas Fábio Silveira, Bruno Guidotte e André Casalta ainda estimam queda de 6,5% nos preços do diesel ao consumidor, ficando em R$ 4,86 o litro, em média.

Em Alagoas, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas (Sindicombustíveis) afirma que não tem como precisar cenários de reajustes nos combustíveis, uma vez que o mercado é livre em todas as etapas da cadeia (produção, distribuição e revenda), cabendo a cada um desses agentes determinar os reajustes com base em suas estruturas de custos, individualmente.

O presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), faz uma ressalva quanto às estimativas de mudança no valor do litro do combustível, dizendo que varia de acordo com cada revendedor e que, portanto, há variação sobre de quanto será a redução em cada posto, bem como a partir de quando ela passa a valer. A expectativa da Abicom é de que o preço da gasolina ao consumidor caia, em média, R$ 0,29 no litro. Já o preço do diesel ao consumidor deve ter queda de R$ 0,39 a cada litro.

Os Procons de todo país estão promovendo atividades de pesquisa para verificar os valores aplicados na comercialização final da gasolina e diesel até o fim do mês de maio, podendo se estender de acordo com as demandas que chegarem ao órgão de defesa do consumidor, até que os preços estejam viáveis nas bombas.

O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-AL) participou, nesta quarta-feira (24), do Dia do Mutirão do Preço Justo, iniciativa do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, juntamente com outras entidades como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O Procon-AL foi aos postos de combustíveis da capital e também do interior para comprovar a aplicação dos novos valores, após o governo federal ter reduzido os valores dos impostos sobre os combustíveis em sua produção nas refinarias e, com isso, garantir que os valores finais dos preços possam ser repassados aos consumidores de forma eficaz. “Nossa competência é a de averiguar os valores atuais e, mais adiante, fazer um comparativo dos preços finais para garantir que até o final deste mês de maio os preços nas bombas estejam de acordo com o que a lei determina e sejam cobrados de forma justa aos consumidores”, diz o diretor-presidente do Procon-AL, Daniel Sampaio.

Para o coordenador de fiscalização do órgão, João Lessa, mesmo que alguns postos já estejam cobrando valores menores em relação aos praticados no último final de semana, só no final do mês é que o período de adequação estará finalizado. Desde a semana passada o Procon vem fiscalizando postos na capital e no interior, como nesse último final de semana, no Governo Trabalhando, no Alto sertão de Alagoas.

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