Economia
Banco do Nordeste incrementa crédito para setor de saúde de Alagoas e amplia interiorização dos recursos
De janeiro a julho, cerca de R$ 27 milhões foram financiados para a cadeia produtiva da saúde, sendo que 83,4 % do total foram para empreendimentos localizados no interior alagoano.
Os financiamentos do Banco do Nordeste (BNB) voltados para a cadeia produtiva da saúde, em Alagoas, somaram R$ 27 milhões este ano, até o mês de julho. O valor representa incremento de 12,5%, no comparativo com o mesmo período de 2022, além de evidenciar uma interiorização dos recursos: do total contratado, 83,4% foram para empresas do segmento localizadas fora da capital alagoana.
A análise dos dados levou em consideração as atividades econômicas que compõem o macrossetor de saúde da economia brasileira, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que inclui, além dos prestadores de serviço (hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros), fornecedores e distribuidores, a exemplo do comércio de produtos médicos e farmacêuticos, bem como as operadoras e seguradores de planos de saúde.
Pela análise do crédito contratado com esse setor, em Alagoas, as empresas que mais contrataram foram, respectivamente, de Coruripe, Maceió, Arapiraca, São Miguel dos Campos e Palmeira dos Índios. No ano passado, no mesmo período observado, os empreendimentos localizados no interior responderam por 36,2% do total financiado para a cadeia produtiva da saúde. Já nos sete primeiros meses de 2023, essa parcela saltou para 83,4%.
De acordo com o superintendente estadual do BNB em Alagoas, Sidinei Reis, o dado é importante, pois revela um investimento mais forte em saúde justamente nos locais menos providos desses serviços. “Com esses financiamentos, estamos viabilizando a modernização de clínicas e hospitais localizados no interior alagoano, e ampliando a oferta de serviços, principalmente no diagnóstico por imagem, por meio da aquisição de equipamentos de ressonância magnética e tomografia, antes disponíveis apenas em centros maiores”, ressalta.
Sobre a destinação dos recursos, as maiores demandas, no período avaliado, foram para farmácias, laboratórios de análises clínicas, serviços de ressonância magnética, tomografia e diagnóstico por imagem, atividade odontológica, atividade de fisioterapia, e atividade médica ambulatorial.
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