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Auditores condicionam retorno ao trabalho e acusam interferência de Ministério

Categoria pede anulação das avocações, garantia contra retaliações e transparência nos processos sigilosos

Por Redação com agências 06/12/2025 13h01

Auditores fiscais do trabalho anunciaram que só retomarão integralmente suas atividades após a suspensão ou anulação das avocações determinadas pelo Ministério do Trabalho. Segundo a categoria, as medidas representam intervenção direta na autonomia da fiscalização.

Entre as condições impostas para o retorno, os auditores exigem também uma garantia formal de que nenhum profissional sofrerá retaliação por decisões técnicas tomadas no exercício da função. Eles pedem ainda que processos hoje mantidos sob sigilo sejam abertos para escrutínio público.

Apesar da paralisação, a categoria informou que as operações de combate ao trabalho escravo já iniciadas serão concluídas. No entanto, novas ações só serão retomadas após o atendimento das reivindicações.

Representantes afirmam que o movimento surgiu como reação ao que classificam como um “recrudescimento” da interferência do Ministério do Trabalho sobre a atuação dos fiscais. Para eles, as avocações fragilizam a independência necessária às inspeções.

“O que está ocorrendo é um avanço na interferência sobre a autonomia da inspeção do trabalho e sobre as ações dos auditores fiscais”, afirmou o auditor e integrante da coordenação executiva nacional da Anafitra, Mário Diniz.

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