A reestreia de Neymar no futebol brasileiro, no empate de 1 a 1 entre Santos e Botafogo-SP, não foi apenas um evento esportivo, mas uma verdadeira transformação na dinâmica da partida e nas atenções voltadas ao Campeonato Paulista. Com uma série de atitudes que fugiram ao protocolo habitual, o craque fez com que todos os holofotes se voltassem para sua figura, desde o início do jogo.

Antes mesmo da bola rolar, a torcida já fez questão de parabenizar Neymar, que completou 33 anos no dia 5 de fevereiro. A presença de diversas celebridades nos camarotes também foi um indicativo de que a atração estava muito além do campo, com nomes como o surfista Gabriel Medina, o jogador de vôlei Bruninho, o ex-jogador de futsal Falcão, e o casal Virgínia e Zé Felipe, aumentando ainda mais o clima de festa.

No entanto, foi após o apito inicial que a partida se transformou num verdadeiro espetáculo midiático. As transferências, de forma quase instantânea, passaram a dividir o foco entre o que acontecia dentro de campo e as ações de Neymar, que, ao entrar em campo, logo sofreram duras entradas dos adversários e chamaram a atenção do público. Mesmo com uma atuação sem gols ou assistências, o camisa 10 do Santos tornou-se o protagonista da noite, sendo eleito o melhor jogador da partida, um título que certamente veio muito mais pela sua presença do que pelo desempenho dentro de campo.

Após o término da partida, a quebra de protocolos contínuos. Formou-se uma fila de jogadores do Botafogo-SP para tirar fotos com o craque, algo inusitado para um atleta adversário, e membros até da comissão técnica rival não perderam a oportunidade de registrar o momento com Neymar. Em um cenário onde a rivalidade deveria predominar, o respeito e a admiração pela estrela de Neymar prevaleceram.

Além disso, a atenção à sua figura gerou um aumento no número de repórteres e, consequentemente, na cobertura midiática, com o jogador precisando atender a três repórteres, algo bem mais expressivo do que o habitual para os demais atletas.