Geral
34 pessoas da mesma família pagam pacote e não viajam
No dia da viagem, segundo umas das vítimas, Emanuelle Mendes assumiu que não tinha como emitir os vouchers porque não tinha dinheiro
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um caso de estelionato no qual uma família com 34 pessoas investiu mais de R$ 200 mil em uma viagem para um resort de luxo no Nordeste, mas nunca conseguiu embarcar. As vítimas acusam uma agente de viagens de vender os pacotes fictícios e não devolver o dinheiro.
De acordo com a ocorrência registrada na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), a família adquiriu os pacotes em 2019 e pretendia viajar em 2020. No entanto, a pandemia provocada pelo novo coronavírus adiou os planos e o embarque foi remarcado para 16 de fevereiro deste ano, mas jamais ocorreu.
Segundo uma das vítimas ouvidas pela coluna, a agente de viagens que vendeu os pacotes falsos é Emanuelle Mendes Araújo. No início ninguém havia percebido que se tratava de um golpe, pois algumas pessoas já haviam viajado com serviços prestados por ela sem haver qualquer tipo de problema.
Aniversário da mãe
Sem se identificar, um engenheiro que faz parte da família contou que a viagem seria para comemorar o aniversário de sua mãe. “Decidimos ir ao Japaratinga Resort, em Alagoas, e éramos um grupo de 10 pessoas. Veio a pandemia, cinco meses depois tive um câncer na coluna e fiquei internado 80 dias, o que fez a viagem ser adiada três vezes. Outras pessoas foram comprando os pacotes e juntando a turma. Eram 34 pessoas de Brasília, Rio, Goiás e Pará”, explicou.
Faltando dois dias para a viagem a família começou a pressionar a agente para emitir os vouchers do resort e das passagens aéreas. “Ela inventou que tinha marcado errado para o mês seguinte. Não acreditamos na história dela e ficamos no escritório da empresa de plantão. Ela chorava, se fazia de vítima e dizia que era um pesadelo o que estava acontecendo. Conversei com outras vítimas depois que relataram que ela usou o mesmo argumento”, relatou.
Outra vítima da agente, uma empresária, de 47 anos, chegou a constituir advogado para tentar reaver o dinheiro por meio de um acordo extrajudicial. Por duas vezes, Emanuelle afirmou que pagaria os valores e venderia um apartamento e um carro para quitar as dívidas. “Ela chegou a agendar duas transferências bancárias, mas o dinheiro nunca entrou na minha conta, pois eram depósitos falsos”, disse a vítima.
*Metrópole
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