Geral
A Crise dos opioides nos EUA pode chegar ao Brasil
Especialista revela diferenças cruciais no cenário brasileiro e discute as medidas preventivas necessárias para evitar uma crise semelhante.
Os Estados Unidos enfrentam uma crise devastadora relacionada ao abuso de opioides, com níveis alarmantes de overdoses. Esse fenômeno levanta preocupações sobre a possibilidade de uma situação semelhante se desenvolver no Brasil. Thiago de Melo, farmacêutico e pesquisador, compartilha insights cruciais sobre o cenário farmacêutico brasileiro e as medidas preventivas necessárias.
Desvendando a História Farmacêutica Americana
Ao longo da história farmacêutica dos Estados Unidos, a prescrição de opioides como codeína, tramadol, hidrocodona e hidromorfona tornou-se comum. A falta de dipirona, amplamente usada em outros países, contribuiu para essa dependência, conforme revela Thiago de Melo. O especialista, também professor na Universidade Vila Velha (UVV), destaca como a analgesia frequentemente associada aos opioides desencadeou a atual crise.
Impacto da Pandemia e Fatores Agravantes nos EUA
Durante a pandemia de COVID-19, os Estados Unidos enfrentaram um aumento alarmante nas overdoses relacionadas a opioides. "Isolamento social, ansiedade generalizada e dificuldades econômicas criaram um ambiente propício para o aumento do consumo de substâncias psicoativas", lamenta Melo. Ele enfatiza a contribuição do tráfico de heroína e produtos sintéticos para a crise, amplificando os problemas de dependência.
Diferenças Essenciais no Contexto Brasileiro
No Brasil, a prescrição de opioides é mais restrita e controlada, dificultando a replicação do cenário americano. "Profissionais de saúde brasileiros tendem a ser mais comedidos na prescrição dessas substâncias, evitando a liberalidade que contribuiu para a crise nos Estados Unidos", destaca o farmacêutico.
Thiago de Melo acredita que, apesar das preocupações, o Brasil apresenta diferenças significativas que podem impedir a replicação do problema. "A restrição, a presença da dipirona e a conscientização dos profissionais de saúde são fatores preventivos. No entanto, é essencial manter a vigilância e adotar medidas para garantir que o país não siga o caminho observado nos EUA", conclui o especialista.
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