Geral
EUA expande presença na América do Sul com operação Southern Seas 2024
Implantação do USS George Washington fortalece parcerias marítimas e reforça presença estratégica na região.
Na mais recente demonstração de poder naval dos Estados Unidos na América do Sul, a 4ª Frota dos EUA anuncia a implantação do porta-aviões USS George Washington (CVN 73) como parte da operação Southern Seas 2024. A movimentação estratégica visa aprimorar a interoperabilidade com as forças marítimas de nações parceiras e promover a segurança regional.
O Contra-Almirante Jim Aiken, comandante das Forças Navais do Comando Sul dos EUA / 4ª Frota dos EUA, destaca a importância da operação: "A Southern Seas 2024 proporcionará a oportunidade de melhorar a interoperabilidade e aumentar a proficiência com as forças marítimas das nações parceiras". A implantação do USS George Washington, acompanhado pelo destroier USS Porter (DDG 78) e pelo navio-tanque USNS John Lenthall (T-AO-189), envolverá exercícios conjuntos e visitas a portos em países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, entre outros.
Uma novidade para a Southern Seas 2024 é a presença de uma equipe internacional embarcada a bordo do USS George Washington, composta por oficiais de 11 nações parceiras. Essa equipe, treinada pelo U.S. Naval War College, trabalhará em conjunto com o pessoal embarcado do Destroyer Squadron 40, demonstrando o compromisso dos EUA em fortalecer laços com aliados estratégicos na região.
Com esta sendo a 10ª missão à região desde 2007 e a terceira vez envolvendo o USS George Washington, a operação Southern Seas 2024 reafirma o compromisso dos EUA em promover a estabilidade e a segurança no continente sul-americano. O porta-aviões, como destaque das forças navais dos EUA, traz consigo uma ampla gama de capacidades de combate, reforçando a presença estratégica dos EUA na região.
Presença militar americana
Em se tratando do governo americano nenhuma ação pode ser considerada despretensiosa. Os EUA sempre manteve presença militar na América Latina em bases estrategicamente localizadas. É importante destacar que o número de bases militares não é oficial, sendo baseado em estimativas que combinam dados fornecidos pelo governo e evidências coletadas por especialistas.
Existem diferentes categorias de bases, cada uma com suas características distintas. As Bases Principais, ou Bases de Operação, são aquelas que pertencem inteiramente aos EUA, contam com pelo menos 200 militares, ocupam mais de 10 acres (cerca de 0,4 hectares) e têm um custo superior a US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 50 milhões). Um exemplo notável é a base de

Guantánamo, localizada no sul de Cuba.
A segunda categoria compreende as chamadas Bases Menores, ou Lily Pads. Estas são também bases dos EUA, mas de menor escala: ocupam menos de 10 acres e têm um custo inferior a US$ 10 milhões.
Há ainda bases que não pertencem diretamente aos EUA, mas onde o exército estadunidense opera com controle total ou parcial por meio de acordos bilaterais. Um exemplo é o Centro Espacial de Alcântara, localizado no Maranhão.
Por fim, existem as Bases Não Confirmadas, que não são reconhecidas nem pelo Pentágono nem pelos governos locais. São bases onde o exército estadunidense supostamente opera, conforme denúncias de organizações civis. A presença do do porta-aviões USS George Washington (CVN 73), com seu poderio de combate, denota que há algo a mais no jogo político Sul-americano do que podemos ver no momento.
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